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Archival description
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Fundo Pernambuco de Oliveira
Fonds · 1925-1983

Arquivo pessoal do artista Pernambuco de Oliveira (1922-1983), cenógrafo, diretor e dramaturgo. Uma das mais importantes personalidades teatrais do século XX, Pernambuco estreou como cenógrafo no Teatro do Estudante do Brasil, em 1948, na célebre montagem de Hamlet. Depois, trabalhou com vários conjuntos amadores e companhias teatrais, como a de Eva Todor, por exemplo. No plano da dramaturgia, destacou-se como autor de peças infantis. São de sua autoria as peças A revolta dos brinquedos
e A bomba atômica, entre outras. Também dirigiu alguns espetáculos, principalmente no Teatro Duse, de Paschoal Carlos Magno, mas foi na televisão que o artista parece ter se destacado como diretor — e não deixou de trabalhar também como cenógrafo. Pernambuco de Oliveira dedicou-se ainda ao ensino do Teatro; trabalhou no Conservatório Nacional do Teatro (SNT), e na UniRio, desde sua fundação como Fefieg, onde exerceu o papel de decano e diretor do Curso de Teatro.

Todas essas facetas de Pernambuco de Oliveira estão representadas no seu arquivo, além de uma função que ele assumia periodicamente: a de consultor do SNT acerca de reformas e construções de teatro em diversas regiões do Brasil. No momento, foi realizado apenas um inventário considerando a espécie e o tipo documental e os contextos de acumulação e produção evidentes dos registros que compõem o arquivo. Em decorrência da análise dos registros da doação, verificou-se que grande parte do material está dispersa pelos setores do Cedoc, tendo sido tratada como item bibliográfico.

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BR RJFUNARTE FV-VF · Fonds · 1930 - 1984

Este arquivo compreende quase 50 anos de produção intelectual (em diversas áreas de atuação artística: teatro, rádio, televisão e cinema). O material que o compõe é diversificado: compreende desde vasta documentação pessoal até peças de teatro, teleteatros, radioteatros, telenovelas e roteiros cinematográficos. O Arquivo Família Oduvaldo Vianna foi organizado segundo três arranjos distintos, um para cada personalidade reunidos sob o título de Família Vianna, compõem três arquivos pessoais distintos entre si, ainda que, em muitos momentos, exista um diálogo entre eles. Dessa forma, respeitou-se o princípio basilar da arquivologia, o de respeito aos fundos, não tendo sido empregada a noção de “arquivo de família”. integrante da família, a fim de preservar a individualidade e as peculiaridades dos regimes de acumulação dos artistas. Assim, os conjuntos referentes a Oduvaldo Vianna, Deocélia Vianna e Oduvaldo Vianna Filho, embora reunidos sob o título de Família Vianna, compõem três arquivos pessoais reunidos sob o título de Família Vianna, compõem três arquivos pessoais distintos entre si, ainda que, em muitos momentos, exista um diálogo entre eles.

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Fundo Tatiana Leskova
Fonds · 1950 - 1980

Arquivo pessoal da bailarina Tatiana Leskova, do qual destacam-se o grande volume de partituras e os registros de sua atuação no Theatro Municipal do Rio de Janeiro como coreógrafa e diretora artística do balé.

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Fundo Brício de Abreu
Fonds

Considerado aquele que tem a documentação que mais sofreu com o processo de desmembramento utilizado antigamente pela casa na catalogação de seu acervo, o arquivo Brício de Abreu foi um dos maiores conjuntos documentais referentes ao teatro de
que se tem notícia. Afinal, Brício de Abreu (1903-1970) não acumulou apenas registros de suas atividades e funções desempenhadas no âmbito do teatro, da imprensa e do rádio, nos quais atuou de forma contundente. Ele foi um colecionador de interesse diversificado pelas artes em geral, tanto no contexto nacional quanto internacional.

Era sonho de Brício de Abreu a criação, no Brasil, de um Museu de Teatro. Deste modo, seu arquivo foi marcado pela monumentalidade, tendo em vista tanto o seu volume quanto a raridade de alguns itens que o compunham, e ainda o compõem. Não são poucos os documentos datados da segunda metade do século XIX, referentes aos teatros brasileiro, francês e inglês, encontrados em meio a esse conjunto. Isso sem falar na diversidade de espécies e tipos documentais que formam o seu arquivo.
Neste primeiro momento de diagnóstico do Arquivo Brício de Abreu, buscou-se entender a sua trajetória arquivística dentro da instituição, assim como verificar que parte do material tratado era de fato documentação oriunda do antigo fundo. Para isso, levamos em consideração os carimbos existentes nos documentos, anotações de próprio punho do titular e as listagens que relacionavam o que fora incorporado ao acervo do SNT. Porém, em relação a muitos documentos não foi possível atestar a sua proveniência enquanto Arquivo Brício de Abreu. Tais listagens muitas vezes tratavam de maneira geral o que compunha os antigos
dossiês temáticos criados pelo jornalista na organização de seu papelório, mencionando apenas a quantidade dos registros tendo em vista a sua espécie (fotografia, recortes de jornais etc.). Para dificultar um pouco mais a situação, foram encontrados, em meio
a este material, itens de outras doações adquiridas pelo SNT ou Inacen, como a de Aldo Calvet e Sergio Britto, por exemplo.

A partir do restante de toda essa documentação, foi elaborado um inventário, considerando a espécie ou tipologia documental, e ainda os diferentes contextos de produção e/ou acumulação. Vale esclarecer também que uma parcela das fotografias que haviam sido de Brício de Abreu está hoje na Biblioteca Nacional, compondo o Arquivo de Fotografias da Divisão de Música desta instituição.³ Logo, pode-se notar que aquilo que hoje está sendo denominado arquivo Brício de Abreu é apenas uma amostra de todo este universo. Ainda que significativa, essa parcela serve para representar aquilo que um dia existiu, não podendo ser nunca analisada como um fundo, na acepção técnica do termo. Mas mesmo assim, é possível ainda perceber neste conjunto documental alguns traços de organização que foram impressas pelo titular à sua documentação, e também o que Brício de Abreu julgava serem temas e documentos relevantes na preservação da memória das artes. O que impressiona, não obstante, é o conjunto formado pelos recortes de jornais relativos à sua produção intelectual como crítico teatral e a sua correspondência.

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Fundo Paschoal Carlos Magno
BR RJFUNARTE PCM · Fonds · 1895 - 1986

Este arquivo retrata a trajetória de um dos intelectuais mais importantes para o desenvolvimento da cultura brasileira no século XX.
Seu arquivo, bastante diversificado em termos de espécies e tipos documentais — sendo predominantemente formado por cartas, recortes de jornais e material de divulgação de espetáculos.
O arquivo Paschoal Carlos Magno é parte, porém, de um conjunto mais amplo, que conta com uma pequena biblioteca formada por mais de 2 mil volumes. Foram ainda trabalhados como itens bibliográficos, na organização deste conjunto — e, portanto, de forma dissociada da grande massa documental que constitui o arquivo do titular deste acervo —, fotografias, folhetos e peças teatrais acumuladas por Paschoal Carlos Magno.

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Fundo Renato Vianna
BR RJFUNARTE RV · Fonds · 1908-1950

O arquivo de Renato Vianna é um conjunto documental que apresenta grande diversidade de tipos documentais, sendo predominante a presença de manuscritos de Renato Vianna sobre sua vida e o teatro brasileiro do século XX. Também podem ser encontrados neste arquivo textos de peças teatrais escritos pelo seu titular. Há ainda documentos relativos à esposa de Renato Vianna, D. Elita, e sua filha, Maria Caetana. Grande parte da documentação é referente ao trabalho de Renato Vianna junto à Escola Dramática do Rio Grande do Sul e o Teatro Anchieta. A organização deste arquivo procurou manter, quando possível, as indicações dadas pelo pesquisador Sebastião Milaré, responsável pelo primeiro tratamento deste conjunto documental.

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Collection · 1920-1963

A Coleção Biblioteca Nacional foi doada ao SNT e ao INACEN, no âmbito das Campanhas de Doação Projeto Memória do Teatro Brasileiro e Projeto Memória das Artes Cênicas, nas seguintes datas: 13/02/1979 e 20/03/1985. Sendo que na primeira data, consta a doação de textos teatrais que não se encontram junto ao material tratado. Referente aos documentos entregues no segundo momento da doação, verificou-se também que parte desta documentação também foi desintegrada do seu conjunto original, como por exemplo fotografia e recortes de jornal.

Coleção composta por 370 programas de espetáculos (ópera, dança, teatro etc.) que estiveram em cartaz no Theatro Municipal do Rio de Janeiro no período de 1920 a 1963, sendo a maioria da documentação referente a produções estrangeiras. De acordo com os registros da doação, na primeira data foram doados textos teatrais que não estavam mais com o conjunto aqui descrito. Em relação à segunda etapa da doação, verificou-se que parte da documentação, como fotografias e recortes de jornal, também foi desmembrada.

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Fonds · 1964 - ?

Arquivo composto por 627 documentos relativos à atuação do titular como cenógrafo, dispostos em dossiês de espetáculos, croquis de cenário e figurino, recortes de jornais, clippings e outros tipos de documentos acumulados de acordo com os interesses do titular
(artigos, boletins, textos teatrais etc.).

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Fundo Ernani Fornari
BR RJFUNARTE EF · Fonds · 1929 - 1962

Arquivo pessoal de Ernani Fornari, composto por registros que documentam a trajetória artística do titular como dramaturgo. Há também documentos que são relativos à sua atuação na embaixada do Brasil em Lisboa, em que Ernani Fornari serviu ao lado de Olegário Mariano. No arquivo de Ernani Fornari existem ainda cartas que retratam a dinâmica de algumas instituições da época ligadas ao universo das letras e do teatro, como a Academia Brasileira de Letras (ABL), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (SBAT). Porém, os conjuntos mais expressivos em termos de volume são referentes a duas obras de Ernani Fornari: Iaiá boneca e Sinhá moça chorou. A organização do arquivo foi realizada de acordo com a principal atividade do seu titular: a produção dramatúrgica.

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