Este arquivo compreende quase 50 anos de produção intelectual (em diversas áreas de atuação artística: teatro, rádio, televisão e cinema). O material que o compõe é diversificado: compreende desde vasta documentação pessoal até peças de teatro, teleteatros, radioteatros, telenovelas e roteiros cinematográficos. O Arquivo Família Oduvaldo Vianna foi organizado segundo três arranjos distintos, um para cada personalidade reunidos sob o título de Família Vianna, compõem três arquivos pessoais distintos entre si, ainda que, em muitos momentos, exista um diálogo entre eles. Dessa forma, respeitou-se o princípio basilar da arquivologia, o de respeito aos fundos, não tendo sido empregada a noção de “arquivo de família”. integrante da família, a fim de preservar a individualidade e as peculiaridades dos regimes de acumulação dos artistas. Assim, os conjuntos referentes a Oduvaldo Vianna, Deocélia Vianna e Oduvaldo Vianna Filho, embora reunidos sob o título de Família Vianna, compõem três arquivos pessoais reunidos sob o título de Família Vianna, compõem três arquivos pessoais distintos entre si, ainda que, em muitos momentos, exista um diálogo entre eles.
UntitledO arquivo de Fábio Sabag contempla interessantes espécies documentais produzidas e acumuladas por ele ao longo de sua multifacetada carreira artística.
Seu arquivo reflete parte de suas atividades no triplo cenário de teatro, cinema e TV, majoritariamente constituído por documentos como fotografias de filmes e peças teatrais, cartazes de divulgação de espetáculos, programas de teatro e clippings de recortes de jornais, revistas e periódicos.
O arquivo de Fernando Peixoto, pesquisador, diretor teatral, jornalista, autor, ensaísta, iluminador, tradutor e crítico se encontra em estágio inicial de organização, não sendo possível precisar a extensão de sua documentação textual, pois muitos documentos ainda se encontram acondicionados em caixas. Por essa razão a medição desse arquivo não distinguiu os gêneros documentais que o compõem, que incluem desde fotografias, livros e até manuscritos. Sua documentação está vinculada aoTeatro Oficina (até 1968) e ao Teatro de Arena (década de 1970), ambos de São Paulo.
O Acervo Fernando Peixoto aborda sua atuação como autor; ensaísta de textos teórico ligados, principalmente, às concepções do Teatro Brechtiano; professor de direção teatral no curso de teatro da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (1973-1975); dirigente de coleções nas editoras Paz e Terra e Hucitec; militante político ligado ao comitê central do Partido Comunista Brasileiro e artista engajado na luta contra a ditadura militar (1964-1989) .
UntitledTrata-se de um arquivo pessoal que retrata uma parcela da trajetória artística do casal Fernando Torres e Fernanda Montenegro no teatro, na televisão e no cinema. Dessa forma, há registros referentes ao Grande Teatro, ao Teatro Brasileiro de Comédia, ao Teatro dos Sete e também documentos relativos a outras peças, filmes e novelas dos quais os titulares do arquivo participaram. Porém, a documentação mais expressiva, em termos de volume, refere-se aos espetáculos teatrais protagonizados pelo casal, sendo Fedra o
dossiê que apresenta maior dimensão. Quanto à organização do arquivo, vale destacar que: 1) as unidades de arquivamento foram estabelecidas, na maior parte dos casos, considerando a empresa artística responsável pelas produções teatrais, pois há uma grande quantidade de documentos administrativos que integram o conjunto; 2) se procurou, quando identificada, manter a ordem impressa pelo casal ao seu papelório. Por isso, os recortes de jornais que foram recolhidos por empresas de publicidade foram ordenados cronologicamente; 3) observou-se que o casal, em termos de organização documental, não fazia distinção entre suas áreas de atuação (teatro, cinema e televisão), e também não buscava separar o que dizia respeito ao trabalho de um e o que dizia respeito ao do outro. Mesmo porque, na maior parte das vezes, Fernanda e Fernando estiveram juntos na realização de seus empreendimentos artísticos, principalmente os teatrais. Dessa forma, o arranjo foi criado da maneira mais “solta” possível, devido, justamente, à percepção desses imbricamentos e 4) grande parte dos documentos administrativos relativos ao pessoal que trabalhava com o casal aparece agrupada por indivíduo, não importando o empreendimento e/ou a empresa artística para qual o contratado prestou serviço. Optou-se por manter tal organização, levando em consideração que esse ordenamento espelha estratégias de agenciamento da vida artística do casal. Assim, cabe ressaltar que o arquivo traz uma marca de organização que é reflexo de uma visão empresarial do teatro; 6) devido ao casal ter sido bastante participativo no que concerne aos principais movimentos que marcaram a sociedade e a classe teatral da época, há documentos que foram locados na grande série “Geral” que são referentes à sua atuação política, como, os registros relativos ao momento de abertura política do país, às campanhas de regulamentação da profissão do artista e às reinvindicações contra a censura e 7) há ainda no arquivo documentos referentes ao início da careira artística da filha do casal, Fernanda Torres. Tais registros foram agrupados em uma série distinta, posta como a última unidade de arquivamento do arranjo. Tal opção foi feita porque a atriz trabalhou de forma paralela à trajetória de seus pais.
Acervo composto por documentos pessoais
UntitledDoação composta por registros do espetáculo Esperando Godot, de Samuel Beckett, com direção de Antunes Filho, em 1977 e 1978. Há ainda dois currículos que compõem esse conjunto: o da atriz titular e o do ator Carlos Zara.
UntitledArquivo pessoal de Ernani Fornari, composto por registros que documentam a trajetória artística do titular como dramaturgo. Há também documentos que são relativos à sua atuação na embaixada do Brasil em Lisboa, em que Ernani Fornari serviu ao lado de Olegário Mariano. No arquivo de Ernani Fornari existem ainda cartas que retratam a dinâmica de algumas instituições da época ligadas ao universo das letras e do teatro, como a Academia Brasileira de Letras (ABL), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (SBAT). Porém, os conjuntos mais expressivos em termos de volume são referentes a duas obras de Ernani Fornari: Iaiá boneca e Sinhá moça chorou. A organização do arquivo foi realizada de acordo com a principal atividade do seu titular: a produção dramatúrgica.
UntitledArquivo do casal de atores Dina Sfat e Paulo José. O fundo é composto por recortes de jornal, programas, periódicos, textos teatrais diversos e fotografias.
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