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Descrição arquivística
Fundo Adamastor Camará
Fundos · 1962 - 1974

Arquivo pessoal de Adamastor Camará formado por documentos referentes à carreira artística do titular enquanto ator e produtor artístico, no teatro e no cinema. O tratamento deste arquivo levou em consideração, na maioria dos casos, a organização imposta anteriormente pelo seu titular.

Adamastor Camará
Fundo Antoni Di Monti
Fundos · 193(?) 198(?)

Arquivo pessoal formado principalmente por clippings elaborados por Antoni Di Monti referentes à sua atuação e aos seus interesses no âmbito do teatro, da dança e da música. Entretanto, de acordo com uma listagem referente à doação, percebe-se que parte do seu arquivo foi desmembrada, tendo sido separados do conjunto original programas de peças e alguns impressos de natureza diversa.

Antoni Di Monti
Fundo Aracy Cortes
Fundos · 1928 - ?

Arquivo da cantora Aracy Cortes, composto por documentos pessoais, fotografias, partituras, programas de espetáculos e recortes de jornais e revistas, que tratam de sua trajetória artística.

Aracy Cortes
Fundo Aurimar Rocha
BR RJFUNARTE AR · Fundos · 1945 - 1979

Trata-se do arquivo pessoal de Aurimar Rocha, e traz registros de toda a sua trajetória como ator, diretor, dramaturgo, tradutor e empresário/ produtor teatral. Aurimar Rocha iniciou sua atividade artística com grupos amadores, como o Teatro Duse, de Paschoal Carlos Magno, e Os Quixotes, formados por ex-alunos do curso do SNT. Depois foi chamado para participar como ator nao Artistas Unidos, companhia liderada por Henriette Morineau. Mas, em 1956, Aurimar Rocha criou o seu próprio conjunto: a Empresa Teatral de Comédia, às vezes também chamada de Companhia Aurimar Rocha, que estreou com o espetáculo Os elegantes, de sua própria autoria. Porém, foi à frente do Teatro de Bolso que Aurimar Rocha ganhou mais destaque no meio artístico da época. Não foram encontradas informações de como se deu a passagem do comando dessa sala de espetáculo para as mãos de Aurimar. O que se sabe é que, anteriormente, o Teatro de Bolso era administrado por Silveira Sampaio, que em 1953 passou a se ocupar do Teatro Serrador. Durante 12 anos, Aurimar Rocha dirigiu o Teatro de Bolso, então localizado na praça General Osório, em um prédio arrendado. Em 1959, o local sofreu um incêndio, devido a um curto-circuito ocorrido durante a apresentação do espetáculo A compadecida. E no ano de 1968, já em prédio próprio, Aurimar Rocha inaugurou o Novo Teatro de Bolso, no Leblon, onde hoje funciona o Teatro Café Pequeno.
Grande parte deste arquivo diz respeito a duas funções de Aurimar Rocha que não podem ser separadas: a administração do Teatro de Bolso e o comando de sua companhia de teatro, na qual ele atuou também como diretor e ator, a qual viria a receber diversas denominações ao longo dos anos. Apesar de os espetáculos de Aurimar Rocha não terem se apresentado apenas no Teatro de Bolso, excursionando algumas vezes para São Paulo e cidades do Sul do país, é impossível separar as atividades da companhia de teatro de Aurimar Rocha das atividades desenvolvidas na sua casa de espetáculo. Da mesma forma, o seu papel de autor está diretamente relacionado a essas outras duas dimensões da sua atuação no âmbito do teatro, ainda que algumas de suas peças tenham sido montadas por outros conjuntos teatrais. Logo, optou-se pela composição de um arranjo mais simples para esse conjunto documental, a fim de que o entrelaçamento das funções de Aurimar Rocha ficasse espelhado na organização do seu arquivo, o que não permitiu o estabelecimento de grandes divisões em termos de unidades de arquivamento. Desse modo, ainda que a maior parte dos dossiês tenha sido organizada considerando os espetáculos produzidos por Aurimar Rocha, para apresentação no Teatro de Bolso, estão incluídos nestas unidades de arquivamento os textos teatrais que não necessariamente foram utilizados para a montagem das peças em questão, e os programas de espetáculos produzidos por terceiros a partir da utilização dessas peças de Aurimar Rocha.
Outra preocupação na composição do arranjo foi manter separadas as produções de Aurimar Rocha das de terceiros, que foram realizadas no Teatro de Bolso a partir da locação do espaço. Ainda assim, essa opção não esteve a salvo dos imbricamentos das funções artísticas do artista titular do arquivo, posto que um desses dossiês é referente à apresentação da peça Siamo Tutti Tarados (de Barillet e Gredy), traduzida por Aurimar Rocha e encenada pela companhia de Dercy Gonçalves. Cabe ainda ressaltar outros aspectos interessantes a respeito desse conjunto documental. Primeiramente, é preciso esclarecer que não foi possível entender a dinâmica administrativa da companhia teatral de Aurimar Rocha e do Teatro de Bolso no que tange à pessoa física que respondia por esses empreendimentos. Por isso optou-se por criar dossiês específicos para as empresas que atendiam a essa função e condicioná-las, em âmbito geral, ao Teatro de Bolso. Da mesma forma, em cada dossiê de espetáculo, foram relacionadas tais entidades, que, no momento da produção daquelas peças, apareciam como as responsáveis administrativas pelo empreendimento de Aurimar Rocha.
Existem ainda dois outros assuntos que extrapolam o universo teatral e que estão presentes no Arquivo Aurimar Rocha: o esporte e a ditadura militar. A razão por trás disso está no fato de Aurimar Rocha ter sido atleta do Fluminense Football Club, e ter mantido relações com o clube mesmo depois de ter encerrado sua carreira esportiva. Quanto à ditadura militar, os documentos referentes a esse período político que integram o arquivo são registros da Sociedade Bolívar, local de encontro de várias organizações de luta armada, e da qual Maria Nazareth Cunha da Rocha, irmã de Aurimar, era integrante. Militante, Maria Nazareth, retornou ao país após perseguição e passou a trabalhar junto de Aurimar Rocha. Por fim, é preciso esclarecer que apesar de o material já poder ser disponibilizado para consulta, é necessária ainda a realização da identificação e organização das fotografias, slides e fitas magnéticas que integram o arquivo.

Aurimar Rocha
Fundo Bandeira Duarte
Fundos · ? - 1980

O arquivo Bandeira Duarte é um conjunto documental de natureza privada, composto por registros importantes para a história do teatro brasileiro devido à vasta atuação de seu titular no setor, em diversas frentes. Bandeira Duarte foi crítico teatral nos jornais O Globo e Diário da Noite, trabalhou e dirigiu importantes instituições de classe — como a Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (SBAT) e a Associação Brasileira de Críticos Teatrais (ABCT) —, além de ter colaborado e comandado setores e órgãos governamentais responsáveis pelo amparo e desenvolvimento do teatro no século XX: o Serviço Nacional de Teatro (SNT) e sua escola, o Conservatório Nacional de Teatro (CNT).
Em meio ao seu arquivo, há traduções de autoria de Bandeira Duarte de peças teatrais estrangeiras, e mais inúmeros textos sobre o teatro e a antiguidade. Neste tocante, vale ressaltar que Bandeira Duarte sempre foi responsável pelas cadeiras de historiografia nos cursos e escolas de teatro nos quais trabalhou, além de ter sido um dos primeiros a escrever uma obra nacional a respeito do teatro ao longo dos tempos: História geral do teatro, editada em cinco volumes, no início da década de 1950.
Porém, o teatro não foi o único campo de atuação de Bandeira Duarte. Como funcionário do Instituto Nacional de Cinema Educativo, seu arquivo apresenta ainda documentos referentes ao seu interesse pela utilização dessa linguagem artística como ferramenta de ensino nas escolas. Ainda assim, é à frente das instituições de classe teatral e na imprensa que Bandeira Duarte atuou por mais tempo, e de forma extremamente contundente, no sentido de discutir os problemas e as medidas necessárias para o desenvolvimento do teatro nacional.

Bandeira Duarte
Fundo Bemvindo Pereira de Sequeira
Fundos

O arquivo Bemvindo Sequeira é composto por documentos diversos, em sua maioria relativos à trajetória do comediante, ator, diretor e escritor, no teatro e na TV; com atuações em organizações políticas. Os assuntos estão dispostos em dossiês distribuídos por espetáculos teatrais, programas televisivos, sendo inventariados por assuntos específicos e gerais. Verifica-se pelo conteúdo documental uma forte ligação de Bemvindo Sequeira com o Grupo Teatro Livre da Bahia e a estreita relação do titular do arquivo com diversas associações classistas teatrais.

Bemvindo Pereira de Sequeira
Fundo Brício de Abreu
Fundos

Considerado aquele que tem a documentação que mais sofreu com o processo de desmembramento utilizado antigamente pela casa na catalogação de seu acervo, o arquivo Brício de Abreu foi um dos maiores conjuntos documentais referentes ao teatro de
que se tem notícia. Afinal, Brício de Abreu (1903-1970) não acumulou apenas registros de suas atividades e funções desempenhadas no âmbito do teatro, da imprensa e do rádio, nos quais atuou de forma contundente. Ele foi um colecionador de interesse diversificado pelas artes em geral, tanto no contexto nacional quanto internacional.

Era sonho de Brício de Abreu a criação, no Brasil, de um Museu de Teatro. Deste modo, seu arquivo foi marcado pela monumentalidade, tendo em vista tanto o seu volume quanto a raridade de alguns itens que o compunham, e ainda o compõem. Não são poucos os documentos datados da segunda metade do século XIX, referentes aos teatros brasileiro, francês e inglês, encontrados em meio a esse conjunto. Isso sem falar na diversidade de espécies e tipos documentais que formam o seu arquivo.
Neste primeiro momento de diagnóstico do Arquivo Brício de Abreu, buscou-se entender a sua trajetória arquivística dentro da instituição, assim como verificar que parte do material tratado era de fato documentação oriunda do antigo fundo. Para isso, levamos em consideração os carimbos existentes nos documentos, anotações de próprio punho do titular e as listagens que relacionavam o que fora incorporado ao acervo do SNT. Porém, em relação a muitos documentos não foi possível atestar a sua proveniência enquanto Arquivo Brício de Abreu. Tais listagens muitas vezes tratavam de maneira geral o que compunha os antigos
dossiês temáticos criados pelo jornalista na organização de seu papelório, mencionando apenas a quantidade dos registros tendo em vista a sua espécie (fotografia, recortes de jornais etc.). Para dificultar um pouco mais a situação, foram encontrados, em meio
a este material, itens de outras doações adquiridas pelo SNT ou Inacen, como a de Aldo Calvet e Sergio Britto, por exemplo.

A partir do restante de toda essa documentação, foi elaborado um inventário, considerando a espécie ou tipologia documental, e ainda os diferentes contextos de produção e/ou acumulação. Vale esclarecer também que uma parcela das fotografias que haviam sido de Brício de Abreu está hoje na Biblioteca Nacional, compondo o Arquivo de Fotografias da Divisão de Música desta instituição.³ Logo, pode-se notar que aquilo que hoje está sendo denominado arquivo Brício de Abreu é apenas uma amostra de todo este universo. Ainda que significativa, essa parcela serve para representar aquilo que um dia existiu, não podendo ser nunca analisada como um fundo, na acepção técnica do termo. Mas mesmo assim, é possível ainda perceber neste conjunto documental alguns traços de organização que foram impressas pelo titular à sua documentação, e também o que Brício de Abreu julgava serem temas e documentos relevantes na preservação da memória das artes. O que impressiona, não obstante, é o conjunto formado pelos recortes de jornais relativos à sua produção intelectual como crítico teatral e a sua correspondência.

Brício de Abreu
Fundo Candido Nazareth
Fundos · [188-] - 1940

Álbuns do ator Candido Nazareth (1865-?), composto por documentos pessoais, impressos, recortes de jornais, contratos, tabela de serviço, cartas, fotos etc. Candido Nazareth atuou em diversas companhias de teatro no Brasil entre o final do século XIX e a primeira metade do XX, como Companhia Lucília Peres, Companhia Silva Pinto (Empreza Juca de Carvalho), Companhia Dramática Nacional e Teatro Escola (de Renato Vianna), entre outras. Seu álbum, além de conter registros importantes do cenário teatral da época, apresenta, ainda que poucos, documentos valiosos acerca da Casa dos Artistas, onde Candido Nazareth desenvolveu as funções de secretário e presidente durante a década de 1930. Outra entidade de classe que aparece representada no álbum de Candido Nazareth é a SBAT. Há ainda documentos referentes à ABI no álbum do ator, assim como recortes de jornais acerca do SNT.

Candido Nazareth
Fundo Carlos Duval
Fundos · 193[?] - 1992

O arquivo é formado por textos de teleteatro apresentados na TV Tupi, três álbuns referentes à carreira de Carlos Duval como ator e diretor de teatro e televisão, além de algumas fotografias avulsas.
Coleção formada por 358 textos de teleteatro apresentados na TV-Tupi, mais três álbuns referentes a carreira de Carlos Duval, como ator e diretor de teatro e televisão, além de três fotografias avulsas. Segue abaixo, a descrição sumária dos conteúdos destes álbuns, organizados e comentados pelo artista, e compostos por fotografias, recortes de jornais, programas, etc.

Carlos Duval
Fundo Carlos Miranda
Fundos · 1983 - ?

Arquivo composto, na sua maioria, por recortes de jornais. Reúne também programas e convites de espetáculos teatrais.

Carlos Miranda