Dossiê composto por correspondência, texto, crítica e recortes de jornal relacionados ao texto teatral de Paschoal Carlos Magno. Consta, no dossiê, texto original em inglês. Foi encenada em 1947 no Teatro Ginástico, sob direção de Esther Leão e com a participação de Alma Flora, Edmundo Lopes, Laura Suarez, Lucilia Perez, Aguinaldo Camargo, entre outros no elenco.
Documentação referente à sétima, e última edição, do Festival Nacional de Teatros de Estudantes, realizado na Aldeia de Arcozelo (Vassouras - RJ), entre 18 e 28 de fevereiro de 1975, sob o patrocínio do Departamento de Assuntos Culturais (DAC) e do Plano de Ação Cultural (PAC) do MEC, em associação a Fundação João Pinheiro Filho. Antes, no ano de 1973, Paschoal tentou incluir o festival na programação do IV Centenário de Niterói, no qual foi presidente da Comissão Diretora. O VII FNTE foi dedicado ao teatro infantil, sendo sua programação formada apenas por espetáculos destinados a crianças e jovens. Uma das atividades de maior destaque no festival foi a realização de um seminário promovido pelo Serviço Nacional de Teatro (SNT) a respeito do ensino do teatro nas escolas, visto que a legislação sobre a inclusão de aulas de Expressão Artística no currículo escolar, na época, estava em bases de elaboração. Tal atividade foi coordenada por Luiza Barreto Leite. A inauguração do VII FNTE contou com a presença de algumas autoridades políticas, como: o Governador do Estado do Rio, Raimundo Padilha; Ney Braga, Ministro da Educação e Cultura; Manoel Diegues, diretor do DAC; o então presidente da ABL, Austregésilo de Athayde; e o diretor do SNT, Orlando Miranda. Haydée Bittencourt foi presidente de honra do evento. Cerca de 500 pessoas participaram do festival e 25 grupos, de diversos estados brasileiros, apresentaram peças de Maria Clara Machado, Stella Leonardos, Oscar Von Pfuhl, entre outros. Este dossiê é composto por correspondência, recortes de jornais, fichas de inscrição de grupos participantes, regulamento do festival, informativos, programas de espetáculos, recibos, relatório sobre o evento, anotações manuscritas. Destaca-se nesse conjunto um documento que trata, em retrospectiva, das outras seis edições do Festival Nacional de Teatros de Estudantes.
Excursão do Teatro do Estudante do Brasil por sete capitais brasileiras: Manaus, Belém, São Luiz, Teresina, Fortaleza, Natal, João Pessoa e Recife. A viagem durou de 06 de janeiro a 12 de março de 1952, e contou com a participação de 21 jovens, dentre eles: Celme Silva, Miriam Carmen e Paulo Francis. Foram apresentadas nas cidades visitadas as seguintes peças: Espectros (Ibsen), Noviço (Martins Penna), Romeu e Julieta (Shakespeare), Hécuba (Eurípedes), Antígona e Édipo Rei (Sófocles), além de dois autos de Gil Vicente (Auto de Mofina Mendes e Auto da Cananeia). Paralelo ao programa realizado nos teatros, a peça infantil A revolta dos brinquedos, de Pernambuco de Oliveira e Pedro Veiga, era apresentada gratuitamente, quase sempre ao ar livre. Os espetáculos do TEB desta temporada foram dirigidos por: Esther Leão, Jorge Kossowsky e Silva Ferreira, sendo que este foi o único a viajar pelo Norte e Nordeste. Paschoal Carlos Magno, auxiliado por sua irmã Orlanda e Aureo Nonato, liderou o grupo de estudantes, estando presente em todas as cidades por onde o TEB passou. Já de volta no Rio de Janeiro, no dia 07 de abril, Paschoal fez uma palestra sobre a viagem do TEB, nos salões nobres da Casa do Estudante do Brasil. Compõem este dossiê: recortes de jornal, cartazes e programas, documentos contábeis diversos, borderô, TEB na imprensa, histórico de visitas do TEB, livro de ouro, correspondência, projeto, plano de viagem, documentos relacionados ao serviço de censura e transcrição de discursos.
Excursão de um grupo de jovens amadores a Europa. Evento idealizado por Paschoal e patrocinado pelo senador Assis Chateaubriand, entre outras entidades escolares e instituições privadas da Europa. Fizeram parte da delegação os seguintes estudantes: Celme Silva, Miriam Carmen, Tereza Raquel, Elida, Armando Maranhão, Ubiratan Teixeira, Maria Carimen Roncy, Otavinho Arantes, Alberto Pinto Martins, Othon Bastos, Fernando Amaral, Isaac Bardavid, Orlando Macedo e Paulo Salgado. Rosa Carlos Magno chefiou o grupo e seu filho Alberto foi o diretor financeiro da delegação. A viagem durou de outubro de 1955 a janeiro de 1956. O programa de atividades incluía cursos, conferências, visitas a museus e idas aos teatros mais importantes dos centros culturais da Europa. A excursão teve início na Itália, passando pela Áustria, Alemanha, Holanda, Bélgica, Inglaterra e França. Na rota dos estudantes estava previsto também a visita a Portugal e Espanha, o que não foi realizado por falta de tempo. O grupo teve contato com alguns teatros e diretores de maior relevância da época, como: Old Vic, Peter Brook, Jean Villar, Jean-Louis Barrault, Piccolo Teatro de Milão, entre outros. Destaca-se a intensa correspondência de Paschoal Carlos Magno com o pessoal das embaixadas brasileiras para a viabilização desta excursão. Como metade deste dossiê é composto por cartas e telegramas, há outros assuntos que permeiam esta correspondência, como: a dramaturgia de Guilherme Figueiredo, Teatro de Marionetes, Companhia Vera Cruz de Cinema/Franco Zampari, Congresso Eucarístico, Aniversário de Paschoal Carlos Magno de 50 anos, Congresso Internacional Pen Club (Viena), entre outros. Dossiê composto por: correspondência, anotações, recibos, diário de viagem, roteiros, cronogramas, planos de cursos, relação de participantes, minuta de projeto, relação de telegramas e cartas expedidas, minuta de roteiro, recortes de jornal.
Visita de Paschoal Carlos Magno a quatro capitais brasileiras: São Paulo, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre. O intuito desta viagem era o de incentivar a criação de instituições estudantis e conjuntos de teatro de estudantes em diversos estados brasileiros. Para a realização de tal campanha de difusão do TEB, Paschoal realizou uma série de conferências nas cidades por onde passou. Dentre suas palestras, destaca-se Grandeza humana e heroísmo na Inglaterra, que fora realizada no Rio de Janeiro anteriormente, com considerável sucesso. Outro objetivo desta viagem era o de angariar fundos para a Casa do Estudante do Brasil. Dossiê composto por recortes de jornal.
Documentação referente ao VI Festival Nacional de Teatros de Estudantes, realizado entre 28 de janeiro e 06 de fevereiro de 1971, na Aldeia de Arcozelo, no município Pati de Alferes, Rio de Janeiro. O evento ocorreu sob o patronato das seguintes instituições e órgãos do governo: Fundação João Pinheiro Filho, Divisão Extra Escolar do Ministério da Educação e Cultura (MEC), Serviço Social da Indústria (Sesi), Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (SBAT), Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro, Departamento de Divulgação Cultural do Estado do Rio, Casa dos Artista, Fundação Universitária Sul Fluminense e Casa do Estudante do Brasil (CEB). Na inauguração do festival, houve um discurso de Austregésilo de Athayde, o então presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL). A programação do VI FNTE era composta por aulas, palestras, apresentações de espetáculo de grupos estudantis de diversos estados brasileiros, além da exibição de filmes fornecidos pelas embaixadas dos Estados Unidos, França e Inglaterra. Cerca de 30 conjuntos de teatro estudantil estiveram presentes no festival, totalizando mais de 600 participantes. Amir Haddad e Luiza Barreto Leite foram alguns dos que, convidados por Paschoal, apresentaram conferências sobre teatro. Um fato que ganhou certo destaque na imprensa da época foi a elaboração de um documento chamado “Declaração da Aldeia” por parte de alguns estudantes. Trata-se de uma reivindicação, destinada ao presidente Médici e ao MEC, que tinha por fim solicitar uma verba anual, provinda dos cofres públicos, para a realização de festivais de teatros de estudantes. A documentação que compõe este dossiê compreende: correspondência, flâmulas, programação do evento, recortes de jornais, carteirinhas para identificação dos participantes.
Conjunto de documentos composto por correspondência, recortes de jornais, recibos, notas fiscais, flâmulas, informativos, etc., referente à quinta edição do Festival Nacional de Teatros de Estudantes, ocorrido no Estado da Guanabara, entre os dias 27 de janeiro e 08 de fevereiro de 1968. Evento realizado sob o patrocínio do Serviço Nacional de Teatro (SNT) e da fundação João Pinheiro Filho, da qual Paschoal era presidente. Anteriormente, este evento foi programado para ocorrer em janeiro de 1963, na Bahia, depois em Vitória e Espírito Santo. Houve também uma tentativa de realizá-lo na Aldeia de Arcozelo, em junho de 1967. A inauguração do V FNTE se deu na sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, e contou com a presença do governador do estado Negrão de Lima. No último dia do festival, houve apresentações de teatro infantil em diversos pontos da cidade, como praças, igrejas, hospitais, escolas, com o apoio do jornal O Globo. O vencedor do festival foi o espetáculo Cristo versus bomba, do Teatro de Estudantes de Brasília, escrito e dirigido por Silvia Orthof. Outra peça que teve bastante êxito foi Bodas de Sangue, de Garcia Lorca, com tradução de Cecília Meireles e direção de B. de Paiva, montado pelo Teatro Universitário do Ceará. Este espetáculo, após a participação no V FNTE, ficou em cartaz no teatro João Caetano, durante 5 dias.
Conjunto formado por registros oriundos da ligação de Paschoal Carlos Magno com a União Nacional dos Estudantes, como a sua participação em congressos promovidos pela entidade estudantil. Há também documentos sobre o Teatro Universitário, grupo amador criado dentro da UNE.
Dossiê composto por correspondência, recortes de jornais.