O arquivo Leonardo Villar é composto por fotografias, certificados, troféus e medalhas, programas de peças teatrais, além de recortes de jornais e revistas, além de algumas entrevistas realizadas com o ator. Os documentos estão divididos em três séries: teatro, cinema e televisão; subdivididos em ordem cronológica, acompanhando a carreira artística do ator.
Leonardo VillarAcervo composto por documentos pessoais
Henrique OscarPequeno arquivo pessoal do crítico teatral Henrique Oscar, composto por documentos, em sua maior parte, de ordem pessoal, tais como: correspondência, registros de batismo, contratos de compra e venda de imóvel, certidão de nascimento etc. Há apenas alguns registros relativos à sua produção intelectual.
Henrique OscarO arquivo de Fernando Peixoto, pesquisador, diretor teatral, jornalista, autor, ensaísta, iluminador, tradutor e crítico se encontra em estágio inicial de organização, não sendo possível precisar a extensão de sua documentação textual, pois muitos documentos ainda se encontram acondicionados em caixas. Por essa razão a medição desse arquivo não distinguiu os gêneros documentais que o compõem, que incluem desde fotografias, livros e até manuscritos. Sua documentação está vinculada aoTeatro Oficina (até 1968) e ao Teatro de Arena (década de 1970), ambos de São Paulo.
O Acervo Fernando Peixoto aborda sua atuação como autor; ensaísta de textos teórico ligados, principalmente, às concepções do Teatro Brechtiano; professor de direção teatral no curso de teatro da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (1973-1975); dirigente de coleções nas editoras Paz e Terra e Hucitec; militante político ligado ao comitê central do Partido Comunista Brasileiro e artista engajado na luta contra a ditadura militar (1964-1989) .
Fernando PeixotoA maior parte deste arquivo é formada por 1.957 registros referentes a três importantes bailarinas para a história da dança no Brasil: Eros Volúsia, Juliana Yanakiewa e Tatiana Leskova. Deste modo, optou-se por criar três seções tendo como assunto estas bailarinas. Entretanto, a peculiaridade deste arquivo é que ele é, em grande parte, formado por fotocópias de documentos de diversas espécies e tipologias: recortes de jornais e revistas, programas, cartas e transcrição de depoimentos. Apenas, os documentos relativos à Juliana Yanakiewa são, predominantemente, originais. Para os registros que não se referem necessariamente a nenhuma destas três artistas, foi criada a seção denominada “Geral”. Entretanto, o material audiovisual, locado nesta seção, tem que ser revisto e contextualizado em relação as demais seções, pois, é necessário que se verifique se o título dado à cada um deles correspondem de fato ao seu conteúdo. A ordenação impressa, neste momento, ao arquivo é apenas uma sugestão, a título de diagnóstico do material. Pois, para que se determine uma organização definitiva para este conjunto, é necessária, antes, a realização de uma pesquisa mais pormenorizada a respeito de sua procedência.
Roberto PereiraO arquivo Edgard da Rocha Miranda é composto por originais e cópias de peças teatrais, algumas delas publicadas; programas de espetáculos teatrais; originais e cópias de textos literários e de poesias (incluindo a publicação de uma antologia de poesia e de quatro romances); roteiros para cinema e para casos especiais de televisão; além de artigos de jornais que tratam de Edgard da Rocha Miranda e/ou de sua obra.
Edgard da Rocha MirandaEste arquivo é composto primordialmente por documentos acumulados em decorrência das atividades de Nicolino e Dante Viggiani como empresários artísticos. Predominam no acervo documentos de Dante Viggiani, com ênfase em suas produções nas décadas de 1960 e 1970. No entanto, a farta coleção de programas e de recortes de jornal (organizados principalmente em clippings) nos permite tecer um panorama das produções artísticas, principalmente as internacionais, no país, ao longo do século XX. Também há a presença de um conjunto de documentos produzidos pela própria doadora, Heloísa de V. Viggiani, com o intuito de publicar um livro sobre as atividades do marido. Embora não consista em uma documentação sistematizada, lhe destinamos uma série.
O arquivo foi organizado de acordo com a entidade produtora da documentação: Empresa N. Viggianni e Empresa Viggiani, segundo as informações/indícios contidos na própria documentação. Os documentos que não se enquadravam nessas duas séries principais foram classificados e destinados às séries “Pessoal” e “Heloísa Viggiani”. Completa o arranjo a série “Geral”.
Arquivo pessoal do ator e diretor Paulo Porto, que atuou em quase todos os âmbitos da produção artística e cultural no Brasil a partir do final dos anos 1930: teatro, rádio, cinema e televisão. Seu arquivo tem uma natureza especial, em comparação com os demais arquivos privados da casa; é um conjunto notadamente fotográfico. Mais de 70% de sua massa documental é formada por fotografias, registros da atuação do artista. O conjunto começou a ser inventariado em junho de 2000. Por esta relação, foi possível perceber que fitas de vídeo, pôsteres, cartazes e dossiês que compunham originalmente o arquivo foram encaminhados a outros setores da casa, como o audiovisual. Nota-se também que parte dessa documentação havia recebido uma organização. Entretanto, tal organização não refletia, de um modo geral, o ordenamento físico dos documentos. Por isto, optou-se por elaborar outra listagem que refletisse, de forma mais clara, o conteúdo deste conjunto.
Paulo PortoO arquivo reflete a estreita relação de Jackson de Souza com o cinema, a televisão e o teatro, e grande parte da documentação reunida relaciona-se à sua atuação como ator, diretor e roteirista. Além da documentação referente ao pai, Modesto de Souza, e à
esposa, Nair Teixeira, também integra o arquivo um dossiê sobre a atuação da Companhia Ana Vitória e Jackson de Souza, principalmente no que concerne à produção do espetáculo Forrobodó, que teve direção de Jackson de Souza.
Arquivo pessoal do cenógrafo e educador Luis Carlos Mendes Ripper, composto por croquis e anotações de cenografia, iluminação e direção cênica; estudos teóricos e metodológicos sobre interpretação, direção cênica, cenografia para artes cênicas e cinema; roteiros cinematográficos; projetos educacionais de criação e reformulação de escolas de arte; projetos de centros culturais voltados para a memória técnica e artística, formação profissionais e apoio à produção cenográfica; correspondência; entre outros registros que documentam a trajetória profissional do titular nos campos das artes, da arquitetura cênica e da educação para as artes.
A organização do acervo — realizada entre 2008 e 2009 por Heloisa Lyra Bulcão durante sua pesquisa de doutorado sobre o artista, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Unirio — buscou respeitar a ordem dada originalmente pelo titular ao seu arquivo, havendo, devido a parte dos documentos estar desordenada e não identificada, a necessidade de se criar novos agrupamentos e denominações a partir de pesquisa, entrevistas e estudo dos conteúdos dos documentos, bem como da experiência de trabalho da pesquisadora com o titular nos anos 1980. O projeto de identificação e organização do arquivo de Luiz Carlos Mendes Ripper contou com recursos do Edital de Apoio às Artes no Estado do Rio de Janeiro, da Faperj e teve a coordenação institucional de Lidia Kosovski, orientadora do doutorado. Na ocasião, foram criadas as seguintes categorias de grupos de documentos: “1. Um criador da cena teatral”; “2. Um educador em artes”; “3. Um homem de cinema”; “4. Um sonhador: projetos de centros culturais” e “5. Vida pessoal”.
A transferência desse conjunto da Escola das Artes Técnicas Luiz Carlos Ripper para a custódia da Funarte ocorreu em 2013, por iniciativa de Heloisa Lyra Bulcão, com o apoio do irmão e herdeiro do titular.
Luiz Carlos Mendes Ripper