Trata-se de um arquivo pessoal que retrata uma parcela da trajetória artística do casal Fernando Torres e Fernanda Montenegro no teatro, na televisão e no cinema. Dessa forma, há registros referentes ao Grande Teatro, ao Teatro Brasileiro de Comédia, ao Teatro dos Sete e também documentos relativos a outras peças, filmes e novelas dos quais os titulares do arquivo participaram. Porém, a documentação mais expressiva, em termos de volume, refere-se aos espetáculos teatrais protagonizados pelo casal, sendo Fedra o
dossiê que apresenta maior dimensão. Quanto à organização do arquivo, vale destacar que: 1) as unidades de arquivamento foram estabelecidas, na maior parte dos casos, considerando a empresa artística responsável pelas produções teatrais, pois há uma grande quantidade de documentos administrativos que integram o conjunto; 2) se procurou, quando identificada, manter a ordem impressa pelo casal ao seu papelório. Por isso, os recortes de jornais que foram recolhidos por empresas de publicidade foram ordenados cronologicamente; 3) observou-se que o casal, em termos de organização documental, não fazia distinção entre suas áreas de atuação (teatro, cinema e televisão), e também não buscava separar o que dizia respeito ao trabalho de um e o que dizia respeito ao do outro. Mesmo porque, na maior parte das vezes, Fernanda e Fernando estiveram juntos na realização de seus empreendimentos artísticos, principalmente os teatrais. Dessa forma, o arranjo foi criado da maneira mais “solta” possível, devido, justamente, à percepção desses imbricamentos e 4) grande parte dos documentos administrativos relativos ao pessoal que trabalhava com o casal aparece agrupada por indivíduo, não importando o empreendimento e/ou a empresa artística para qual o contratado prestou serviço. Optou-se por manter tal organização, levando em consideração que esse ordenamento espelha estratégias de agenciamento da vida artística do casal. Assim, cabe ressaltar que o arquivo traz uma marca de organização que é reflexo de uma visão empresarial do teatro; 6) devido ao casal ter sido bastante participativo no que concerne aos principais movimentos que marcaram a sociedade e a classe teatral da época, há documentos que foram locados na grande série “Geral” que são referentes à sua atuação política, como, os registros relativos ao momento de abertura política do país, às campanhas de regulamentação da profissão do artista e às reinvindicações contra a censura e 7) há ainda no arquivo documentos referentes ao início da careira artística da filha do casal, Fernanda Torres. Tais registros foram agrupados em uma série distinta, posta como a última unidade de arquivamento do arranjo. Tal opção foi feita porque a atriz trabalhou de forma paralela à trajetória de seus pais.
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BR RJFUNARTE FMFT
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Arquivo
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1915-1987
BR RJFUNARTE OSML.1.2.D.2
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Dossiê
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Rio de Janeiro, 1940
Parte de Fundo Oscarito e Margot Louro
Dossiê de fotografias
Sem título
BR RJFUNARTE OSML.1.1.D.1
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Dossiê
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1941
Parte de Fundo Oscarito e Margot Louro
Dossiê de fotografias
Sem título
BR RJFUNARTE OSML.2.1.D.1
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Dossiê
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Rio de Janeiro, 1941
Parte de Fundo Oscarito e Margot Louro
Dossiê de fotografias
Sem título
BR RJFUNARTE OSML.1.2.D.3
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Dossiê
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Rio de Janeiro, 1942
Parte de Fundo Oscarito e Margot Louro
Dossiê de fotografias
Sem título
BR RJFUNARTE IR.2.1.D.1.2
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Item
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1953
Parte de Fundo Ítalo Rossi
BR RJFUNARTE IR.2.3.D.1.1.1-4/23
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Parte
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1957
Parte de Fundo Ítalo Rossi
BR RJFUNARTE IR.2.3.D.1.1.1-12/23
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Parte
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1957
Parte de Fundo Ítalo Rossi
BR RJFUNARTE IR.2.3.D.1.1.1-14/23
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Parte
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1957
Parte de Fundo Ítalo Rossi
BR RJFUNARTE IR.2.3.D.1.1.1-16/23
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Parte
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1957
Parte de Fundo Ítalo Rossi