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Descrição arquivística
Fundo Martinez Corrêa
Fundos · ? - 1993

O arquivo Martinez Corrêa, de natureza pessoal, é o arquivo de trabalho do diretor, ator e professor Luís Antônio Martinez Corrêa (1950-1987). Formado por cartas, anotações manuscritas, textos teatrais, material de pesquisa, recortes de jornais, fotografias etc., este arquivo mostra a intensa dedicação do artista na elaboração de seus espetáculos, além de revelar alguns pontos do comportamento da famosa “geração 70”. Destacam-se como fonte de pesquisa os registros das peças dirigidas por Martinez Corrêa, desde a sua concepção até a sua apresentação, como aqueles relativos aos espetáculos O casamento do pequeno burguês, O percevejo, A ópera do malandro, Theatro musical brazileiro 1860-1914 e Theatro musical brazileiro 1914-1945. Pouco, mas ainda assim significativo, é o material acumulado em razão de suas atividades exercidas enquanto professor de teatro da UniRio e da CAL (Casa das Artes de Laranjeiras).

Para o tratamento do arquivo Martinez Corrêa, estabeleceu-se duas séries principais: “Acervo Ordenado” e “Documentos Avulsos”. Isto porque parte desse arquivo já apresentava uma ordenação prévia, estabelecida, ao que tudo indica, pelo seu titular e por sua irmã Maria Helena. Referente à primeira série, vale destacar ainda que foram criadas quatro subséries para a organização deste material, considerando as indicações encontradas em meio à própria documentação, tais como títulos e numeração em pastas e cadernos: “Pastas/cadernos sem indicação numérica”, “Pastas/cadernos com indicação numérica”, “Material encontrado sobre a mesa no dia ‘23/12/87’” (dia da morte de Martinez Corrêa) e “Póstumo” (depoimentos sobre o artista e recortes de jornais reunidos e organizados por terceiros). Os “Documentos Avulsos” foram organizados tendo em vista a espécie e a tipologia documental, quando não identificadas a atividade ou função exercida por Martinez Corrêa que explicasse o processo de produção e acumulação desta parcela dos documentos. Dessa forma, optou-se por reunir estes documentos considerados “mais dispersos” em uma subsérie denominada “Geral”. As demais subséries inseridas dentro da série “Documentos avulsos” foram estabelecidas em função dos dossiês de espetáculos nos quais Martinez Corrêa assina a direção e atua, e dos locais onde ele trabalhou como professor de teatro. A última subsérie desta seção é dedicada aos registros que dizem respeito à família do artista, assim como os documentos reunidos por ela sobre o assassinato de Martinez Corrêa.

O arquivo Martinez Corrêa é, no entanto, parte de seu acervo que abrange também uma pequena biblioteca. Seus livros, guardados
também no Cedoc/Funarte, podem ser recuperados, atualmente, por estarem reunidos dentro de um conjunto de obras classificadas com a sigla inicial MC.

Martinez Corrêa
Fundo Carlos Duval
Fundos · 193[?] - 1992

O arquivo é formado por textos de teleteatro apresentados na TV Tupi, três álbuns referentes à carreira de Carlos Duval como ator e diretor de teatro e televisão, além de algumas fotografias avulsas.
Coleção formada por 358 textos de teleteatro apresentados na TV-Tupi, mais três álbuns referentes a carreira de Carlos Duval, como ator e diretor de teatro e televisão, além de três fotografias avulsas. Segue abaixo, a descrição sumária dos conteúdos destes álbuns, organizados e comentados pelo artista, e compostos por fotografias, recortes de jornais, programas, etc.

Carlos Duval
Fundo Paoletti
Fundos · 1973 - 1992

O arquivo do ator Paoletti é composto, em sua maioria, por documentos pessoais, convite, livros, revistas, cartazes, fragmentos de textos, clippings, impressos (programas de espetáculos), audiovisuais (fita cassete, slides, fotografias, álbuns fotográficos) e tridimensionais (quadros emoldurados).

Paoletti
Fundo Luiz Peixoto
Fundos · 1910 - 1990

Arquivo pessoal de Luiz Peixoto, que inclui também documentos referentes a seu tio, Leopoldo Miguez. Formado principalmente por recortes de jornais, é um conjunto importante tanto para os domínios do teatro e da música quanto o das artes plásticas.

Luiz Peixoto
Fundo Yan Michalski
Fundos · [?] - 1989

Conjunto documental produzido e acumulado pelo crítico de teatro Yan Michalski no exercício de sua função. Contém fotografias, textos para sua coluna de jornal, currículos de atores, entre outros documentos referentes à sua atividade. Este arquivo, no entanto, foi organizado segundo critérios bibliográficos, não obedecendo, assim, aos princípios arquivísticos de organização e descrição. Por essa razão, a única maneira de recuperar informações nesse acervo se dá por intermédio da base de dados disponível para consulta na Biblioteca Edmundo Moniz.

Yan Michalski
Fundo Geraldo Avellar
Fundos · 1933-1957; 1989

Pequeno arquivo referente aos primeiros anos da carreira artística do ator Geraldo Avellar, no teatro, no rádio e no cinema. Pouco se sabe acerca deste artista. O que a sua documentação revela é que Geraldo Avellar destacou-se de forma mais veemente no Teatro do Estudante do Brasil, de Paschoal Carlos Magno; tendo atuado depois em companhias profissionais, como a de Dulcina de Moraes e Raul Roulien. Outro âmbito da sua atuação foi o rádio, onde Geraldo Avellar participou de radiações de peças teatrais, a partir, inclusive de obras e adaptações de sua autoria. No cinema, participou do filme A Inconfidência Mineira, da Brasil Vita Filmes.

Apesar de pequeno, a importância deste arquivo recai principalmente no material fotográfico que consta em meio à documentação de Geraldo Avellar. A organização deste conjunto documental foi realizada tendo em vista as áreas de atuação de seu titular e os grupos e companhias teatrais dos quais ele participou. Quando não possível de identificar o vínculo entre os documentos e a atuação do artista, optou-se por uma ordenação de acordo com a espécie e/ou tipologia documental. Apesar deste material já estar tratado e pronto para ser disponibilizado à consulta, recomenda-se a identificação pormenorizada do material que consta na série Geral deste arquivo.

Geraldo Avellar
Fundo Yara Amaral
Fundos · 1975 - 1988

Arquivo composto por documentos, em sua maioria, relativos à atuação da atriz no teatro e na TV, dispostos em dossiês de acordo com o espetáculo ou programa televisivo. Verifica-se também o registro da forte ligação de Yara Amaral com o Teatro dos Quatro e
da estreita relação da titular do arquivo com diversos artistas.

Yara Amaral
Fundo Sadi Cabral
Fundos · ? - 1988

Pequeno arquivo pessoal composto por documentos que atestam parte da trajetória artística do poeta Sadi Cabral (1906-1986). Ator e diretor, ele trabalhou no teatro, na televisão e no cinema. Sadi Cabral atuoucom diversos artistas e companhias importantes do teatro brasileiro do século XX, como Leopoldo Fróes, Lucília Peres, Oduvaldo Vianna, Maria Della Costa, entre tantos outros. Fez
cinema com Chianca de Garcia e na Atlântida Cinematográfica. No âmbito da dança, destacou-se por de ter sido um dos primeiros alunos de balé do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, nas aulas de Maria Olenewa. Porém, seu arquivo é formado, em sua maioria,
por registros do final da vida do ator.

Sadi Cabral
Fundo Fernanda Montenegro e Fernando Torres
BR RJFUNARTE FMFT · Fundos · 1915-1987

Trata-se de um arquivo pessoal que retrata uma parcela da trajetória artística do casal Fernando Torres e Fernanda Montenegro no teatro, na televisão e no cinema. Dessa forma, há registros referentes ao Grande Teatro, ao Teatro Brasileiro de Comédia, ao Teatro dos Sete e também documentos relativos a outras peças, filmes e novelas dos quais os titulares do arquivo participaram. Porém, a documentação mais expressiva, em termos de volume, refere-se aos espetáculos teatrais protagonizados pelo casal, sendo Fedra o
dossiê que apresenta maior dimensão. Quanto à organização do arquivo, vale destacar que: 1) as unidades de arquivamento foram estabelecidas, na maior parte dos casos, considerando a empresa artística responsável pelas produções teatrais, pois há uma grande quantidade de documentos administrativos que integram o conjunto; 2) se procurou, quando identificada, manter a ordem impressa pelo casal ao seu papelório. Por isso, os recortes de jornais que foram recolhidos por empresas de publicidade foram ordenados cronologicamente; 3) observou-se que o casal, em termos de organização documental, não fazia distinção entre suas áreas de atuação (teatro, cinema e televisão), e também não buscava separar o que dizia respeito ao trabalho de um e o que dizia respeito ao do outro. Mesmo porque, na maior parte das vezes, Fernanda e Fernando estiveram juntos na realização de seus empreendimentos artísticos, principalmente os teatrais. Dessa forma, o arranjo foi criado da maneira mais “solta” possível, devido, justamente, à percepção desses imbricamentos e 4) grande parte dos documentos administrativos relativos ao pessoal que trabalhava com o casal aparece agrupada por indivíduo, não importando o empreendimento e/ou a empresa artística para qual o contratado prestou serviço. Optou-se por manter tal organização, levando em consideração que esse ordenamento espelha estratégias de agenciamento da vida artística do casal. Assim, cabe ressaltar que o arquivo traz uma marca de organização que é reflexo de uma visão empresarial do teatro; 6) devido ao casal ter sido bastante participativo no que concerne aos principais movimentos que marcaram a sociedade e a classe teatral da época, há documentos que foram locados na grande série “Geral” que são referentes à sua atuação política, como, os registros relativos ao momento de abertura política do país, às campanhas de regulamentação da profissão do artista e às reinvindicações contra a censura e 7) há ainda no arquivo documentos referentes ao início da careira artística da filha do casal, Fernanda Torres. Tais registros foram agrupados em uma série distinta, posta como a última unidade de arquivamento do arranjo. Tal opção foi feita porque a atriz trabalhou de forma paralela à trajetória de seus pais.

Fernanda Montenegro OFICIAL
Fundo Ítalo Rossi
BR RJFUNARTE IR · Fundos · 1904-1987

Arquivo pessoal composto de documentos referentes à trajetória artística do ator e diretor Ítalo Rossi. Apesar de haver registros acerca de sua carreira no rádio e na televisão, a grande maioria dos documentos é relativa à sua atuação no teatro, que teve início no Grupo de Teatro Amador de São Paulo, na década de 1950.
Este conjunto documental guarda também importantes registros acerca do Teatro Brasileiro de Comédias e do Teatro dos Sete, companhias nas quais Ítalo Rossi atuou. Há também documentos de tipos variados oriundos dos espetáculos e shows de produções diversas que o artista participou como diretor ou ator. O que mais impressiona neste arquivo são os textos teatrais que Ítalo Rossi guardou e que parecem ter sido utilizados durante o processo de elaboração de espetáculos, como A casa de chá do luar de agosto, o Mambembe, O marido vai à caça e Quatro vezes Beckett.
O arranjo deste arquivo foi elaborado tendo em vista mais o mecanismo de produção dos espetáculos em que Ítalo Rossi participou do que a distinção da função artística exercida pelo artista (ator ou diretor). Também não foram separadas as áreas de atuação de Ítalo Rossi de modo a compor séries distintas, porque os documentos deste arquivo encontraram-se inseridos, exclusivamente, no âmbito do teatro.

Ítalo Rossi