Fundos - Fundo Martinez Corrêa

Área de identificação

Código de referência

Título

Fundo Martinez Corrêa

Data(s)

  • ? - 1993 (Acumulação)

Nível de descrição

Fundos

Dimensão e suporte

4,3 m.

Área de contextualização

Nome do produtor

Biografia

História do arquivo

[196-] - 1993

Fonte imediata de aquisição ou transferência

É difícil determinar com segurança o que ocorreu com o arquivo de Luís Antônio Martinez Corrêa depois de sua morte, em dezembro de 1987. Pelas fontes documentais levantadas (6), podemos afirmar apenas que, no ano seguinte ao de seu assassinato, o arquivo do artista encontrava-se recolhido em duas salas do Teatro Villa-Lobos. Depois de uma inundação no espaço, em virtude do estouro de um cano, os irmãos de Martinez Corrêa passaram então a buscar um local de guarda mais apropriado para o seu material, no qual o arquivo pudesse ser contemplado com um trabalho especializado de recuperação e organização. Na ocasião, Maria Helena, uma das irmãs de Martinez Corrêa, também buscou recuperar junto a amigos de Luís documentos que poderiam ter se perdido por conta desse acidente. Não foi localizado nenhum registro que ateste, portanto, a data exata de entrada deste material para aquela que viria a ser a sua instituição de guarda definitiva. O que se é possível precisar é que apenas em 1993-1994, no Ibac, o arquivo Martinez Corrêa recebeu a sua primeira investida no que concerne a um tratamento técnico de caráter institucional, no qual colaborou então a irmã do titular, Maria Helena.

Área de conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

O arquivo Martinez Corrêa, de natureza pessoal, é o arquivo de trabalho do diretor, ator e professor Luís Antônio Martinez Corrêa (1950-1987). Formado por cartas, anotações manuscritas, textos teatrais, material de pesquisa, recortes de jornais, fotografias etc., este arquivo mostra a intensa dedicação do artista na elaboração de seus espetáculos, além de revelar alguns pontos do comportamento da famosa “geração 70”. Destacam-se como fonte de pesquisa os registros das peças dirigidas por Martinez Corrêa, desde a sua concepção até a sua apresentação, como aqueles relativos aos espetáculos O casamento do pequeno burguês, O percevejo, A ópera do malandro, Theatro musical brazileiro 1860-1914 e Theatro musical brazileiro 1914-1945. Pouco, mas ainda assim significativo, é o material acumulado em razão de suas atividades exercidas enquanto professor de teatro da UniRio e da CAL (Casa das Artes de Laranjeiras).

Para o tratamento do arquivo Martinez Corrêa, estabeleceu-se duas séries principais: “Acervo Ordenado” e “Documentos Avulsos”. Isto porque parte desse arquivo já apresentava uma ordenação prévia, estabelecida, ao que tudo indica, pelo seu titular e por sua irmã Maria Helena. Referente à primeira série, vale destacar ainda que foram criadas quatro subséries para a organização deste material, considerando as indicações encontradas em meio à própria documentação, tais como títulos e numeração em pastas e cadernos: “Pastas/cadernos sem indicação numérica”, “Pastas/cadernos com indicação numérica”, “Material encontrado sobre a mesa no dia ‘23/12/87’” (dia da morte de Martinez Corrêa) e “Póstumo” (depoimentos sobre o artista e recortes de jornais reunidos e organizados por terceiros). Os “Documentos Avulsos” foram organizados tendo em vista a espécie e a tipologia documental, quando não identificadas a atividade ou função exercida por Martinez Corrêa que explicasse o processo de produção e acumulação desta parcela dos documentos. Dessa forma, optou-se por reunir estes documentos considerados “mais dispersos” em uma subsérie denominada “Geral”. As demais subséries inseridas dentro da série “Documentos avulsos” foram estabelecidas em função dos dossiês de espetáculos nos quais Martinez Corrêa assina a direção e atua, e dos locais onde ele trabalhou como professor de teatro. A última subsérie desta seção é dedicada aos registros que dizem respeito à família do artista, assim como os documentos reunidos por ela sobre o assassinato de Martinez Corrêa.

O arquivo Martinez Corrêa é, no entanto, parte de seu acervo que abrange também uma pequena biblioteca. Seus livros, guardados
também no Cedoc/Funarte, podem ser recuperados, atualmente, por estarem reunidos dentro de um conjunto de obras classificadas com a sigla inicial MC.

Avaliação, seleção e eliminação

Incorporações

Sistema de arranjo

Organizado.

Área de condições de acesso e uso

Condições de acesso

Condiçoes de reprodução

Idioma do material

  • francês
  • inglês
  • italiano
  • português

Script do material

    Notas ao idioma e script

    Características físicas e requisitos técnicos

    Instrumentos de descrição

    Arranjo e inventário.

    Área de materiais associados

    Existência e localização de originais

    Existência e localização de cópias

    Unidades de descrição relacionadas

    Descrições relacionadas

    Nota de publicação

    (6) Recorte de jornal do Arquivo Martinez Corrêa: Jornal do Brasil, 29/03/1988; e Processos nºs 01530.002117/93-66 e 01530.002249/94-88 IBAC (Cedoc/Funarte).

    Área de notas

    Nota

    Primeiro registro de descrição baseado na publicação: Arquivos e coleções privados Cedoc/Funarte: guia geral/Rio de Janeiro: Funarte, 2016. 248 p.: il., color.; 23cm ISBN 978-85-7507-177-9.

    Identificador(es) alternativos

    Pontos de acesso

    Pontos de acesso de assunto

    Pontos de acesso local

    Ponto de acesso nome

    Pontos de acesso de gênero

    Área de controle da descrição

    Identificador da descrição

    Identificador da entidade custodiadora

    Regras ou convenções utilizadas

    Estado atual

    Final

    Nível de detalhamento

    Completo

    Datas de criação, revisão, eliminação

    Idioma(s)

      Sistema(s) de escrita(s)

        Fontes

        Nota do arquivista

        Documentalistas responsáveis: Fabiana Fontana e Gabriel Garcia.
        Descrição no AtoM realizada pelo Arquivista Daniel Flores (2020).

        Área de ingresso