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Archival description
Fundo Luciano Carvalho
Fonds · 1960 - ?

O arquivo do ator e bailarino Luciano Carvalho (José Luciano de Carvalho) é composto por registros da sua trajetória no teatro e na dança no Brasil durante a segunda metade do século XX. Luciano Carvalho foi aluno da Escola de Teatro Martins Pena, e atuou em
diversas produções a partir dos anos 1960, como A paixão (Teatro de Arena da Guanabara), As aventuras de Ripió Lacraia (Teatro Nacional de Comédia) e Os pais abstratos (Companhia Brasileira de Comédia), ao lado de Glauce Rocha e Jorge Dória. Na dança, Luciano Carvalho colaborou, como assistente e diretor de cena, com Nina Verchinina, além de dançar e administrar o balé Coppélia, com coreografia de Eugenia Feodorova. Luciano Carvalho também coreografou o seu próprio conjunto, o Ballet Skema, que, em 1975, ganhou o I Primeiro Concurso Nacional de Coreografia, com Medeia e Macbeth. Por fim, vale destacar que o artista trabalhou no Inacen e no Instituto Brasileiro de Arte e Cultura (Ibac), no setor de documentação. Isso parece explicar, inclusive, as diversas datas de entrada de sua documentação na instituição, além do fato de o recorte temporal da documentação ultrapassar mesmo a última data de registro da doação.
Para a organização do Arquivo Luciano Carvalho foram estabelecidas apenas duas séries. A série denominada “Geral” guarda registros que aparentemente marcam o interesse do titular no universo das artes em geral, principalmente da dança. Deixamos reservada para uma série específica, “Atuação de Luciano Carvalho no Teatro e na Dança”, os documentos que comprovam as atividades desenvolvidas pelo artista nesses dois campos. Optou-se por não separar as duas grandes áreas de atuação de Luciano Carvalho porque elas se apresentam imbricadas nas funções do titular do arquivo. Essa interseção é visível quando Luciano Carvalho assina, por exemplo, a direção de cena no espetáculo de dança de Nina Verchinina, e quando aparece como coreógrafo na ficha técnica de peças teatrais. Desse modo, é possível perceber que Luciano Carvalho construiu sua carreira artística no intercâmbio entre a dança e o teatro, em um momento em que esses dois domínios já começavam a apresentar formas mais concisas de um diálogo. De acordo com as listagens realizadas na época da doação, pôde-se perceber que boa parte dos documentos doados por Luciano Carvalho foi dispersa ao ser encaminhada a outros setores do Inacen.

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Fonds · 1964 - ?

Arquivo composto por 627 documentos relativos à atuação do titular como cenógrafo, dispostos em dossiês de espetáculos, croquis de cenário e figurino, recortes de jornais, clippings e outros tipos de documentos acumulados de acordo com os interesses do titular
(artigos, boletins, textos teatrais etc.).

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Fundo Luiz Peixoto
Fonds · 1910 - 1990

Arquivo pessoal de Luiz Peixoto, que inclui também documentos referentes a seu tio, Leopoldo Miguez. Formado principalmente por recortes de jornais, é um conjunto importante tanto para os domínios do teatro e da música quanto o das artes plásticas.

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Fundo Léo Jusi
BR RJFUNARTE LJ · Fonds · 1951-1976

O arquivo é composto por um conjunto de registros referentes ao Teatro Santa Rosa, que o artista dirigiu por alguns anos entre as décadas de 1960-1970.

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Fundo Leonardo Villar
Fonds · 1923 - 2008

O arquivo Leonardo Villar é composto por fotografias, certificados, troféus e medalhas, programas de peças teatrais, além de recortes de jornais e revistas, além de algumas entrevistas realizadas com o ator. Os documentos estão divididos em três séries: teatro, cinema e televisão; subdivididos em ordem cronológica, acompanhando a carreira artística do ator.

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Fonds · 1950 - 1996

Arquivo pessoal do cenógrafo e educador Luis Carlos Mendes Ripper, composto por croquis e anotações de cenografia, iluminação e direção cênica; estudos teóricos e metodológicos sobre interpretação, direção cênica, cenografia para artes cênicas e cinema; roteiros cinematográficos; projetos educacionais de criação e reformulação de escolas de arte; projetos de centros culturais voltados para a memória técnica e artística, formação profissionais e apoio à produção cenográfica; correspondência; entre outros registros que documentam a trajetória profissional do titular nos campos das artes, da arquitetura cênica e da educação para as artes.

A organização do acervo — realizada entre 2008 e 2009 por Heloisa Lyra Bulcão durante sua pesquisa de doutorado sobre o artista, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Unirio — buscou respeitar a ordem dada originalmente pelo titular ao seu arquivo, havendo, devido a parte dos documentos estar desordenada e não identificada, a necessidade de se criar novos agrupamentos e denominações a partir de pesquisa, entrevistas e estudo dos conteúdos dos documentos, bem como da experiência de trabalho da pesquisadora com o titular nos anos 1980. O projeto de identificação e organização do arquivo de Luiz Carlos Mendes Ripper contou com recursos do Edital de Apoio às Artes no Estado do Rio de Janeiro, da Faperj e teve a coordenação institucional de Lidia Kosovski, orientadora do doutorado. Na ocasião, foram criadas as seguintes categorias de grupos de documentos: “1. Um criador da cena teatral”; “2. Um educador em artes”; “3. Um homem de cinema”; “4. Um sonhador: projetos de centros culturais” e “5. Vida pessoal”.

A transferência desse conjunto da Escola das Artes Técnicas Luiz Carlos Ripper para a custódia da Funarte ocorreu em 2013, por iniciativa de Heloisa Lyra Bulcão, com o apoio do irmão e herdeiro do titular.

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Fundo Martinez Corrêa
Fonds · ? - 1993

O arquivo Martinez Corrêa, de natureza pessoal, é o arquivo de trabalho do diretor, ator e professor Luís Antônio Martinez Corrêa (1950-1987). Formado por cartas, anotações manuscritas, textos teatrais, material de pesquisa, recortes de jornais, fotografias etc., este arquivo mostra a intensa dedicação do artista na elaboração de seus espetáculos, além de revelar alguns pontos do comportamento da famosa “geração 70”. Destacam-se como fonte de pesquisa os registros das peças dirigidas por Martinez Corrêa, desde a sua concepção até a sua apresentação, como aqueles relativos aos espetáculos O casamento do pequeno burguês, O percevejo, A ópera do malandro, Theatro musical brazileiro 1860-1914 e Theatro musical brazileiro 1914-1945. Pouco, mas ainda assim significativo, é o material acumulado em razão de suas atividades exercidas enquanto professor de teatro da UniRio e da CAL (Casa das Artes de Laranjeiras).

Para o tratamento do arquivo Martinez Corrêa, estabeleceu-se duas séries principais: “Acervo Ordenado” e “Documentos Avulsos”. Isto porque parte desse arquivo já apresentava uma ordenação prévia, estabelecida, ao que tudo indica, pelo seu titular e por sua irmã Maria Helena. Referente à primeira série, vale destacar ainda que foram criadas quatro subséries para a organização deste material, considerando as indicações encontradas em meio à própria documentação, tais como títulos e numeração em pastas e cadernos: “Pastas/cadernos sem indicação numérica”, “Pastas/cadernos com indicação numérica”, “Material encontrado sobre a mesa no dia ‘23/12/87’” (dia da morte de Martinez Corrêa) e “Póstumo” (depoimentos sobre o artista e recortes de jornais reunidos e organizados por terceiros). Os “Documentos Avulsos” foram organizados tendo em vista a espécie e a tipologia documental, quando não identificadas a atividade ou função exercida por Martinez Corrêa que explicasse o processo de produção e acumulação desta parcela dos documentos. Dessa forma, optou-se por reunir estes documentos considerados “mais dispersos” em uma subsérie denominada “Geral”. As demais subséries inseridas dentro da série “Documentos avulsos” foram estabelecidas em função dos dossiês de espetáculos nos quais Martinez Corrêa assina a direção e atua, e dos locais onde ele trabalhou como professor de teatro. A última subsérie desta seção é dedicada aos registros que dizem respeito à família do artista, assim como os documentos reunidos por ela sobre o assassinato de Martinez Corrêa.

O arquivo Martinez Corrêa é, no entanto, parte de seu acervo que abrange também uma pequena biblioteca. Seus livros, guardados
também no Cedoc/Funarte, podem ser recuperados, atualmente, por estarem reunidos dentro de um conjunto de obras classificadas com a sigla inicial MC.

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Fundo Vanda Lacerda
Fonds

Pequeno arquivo pessoal da atriz Vanda Lacerda, que trabalhou no teatro, no rádio, na televisão e no cinema a partir de meados da década de 1940. Seu arquivo é composto, essencialmente, por recortes de jornais organizados em clippings, além de programas e convites de espetáculos teatrais, festivais e exposições.

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