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Registro de autoridade
Paschoal Carlos Magno
Pessoa · 13/01/1906-24/05/1980

Paschoal Carlos Magno (1906-1980), foi quem esteve à frente de diversas campanhas e empreendimentos de grande relevância para a história das artes cênicas em nosso país, tendo criado: o Teatro do Estudante do Brasil, o Teatro Duse, os Encontros de Escolas de Dança do Brasil, as Caravanas e a Barca da Cultura, a Aldeia de Arcozelo, entre vários outros. Foi também ele uma das personalidades que mais se dedicaram à causa estudantil em sua época, tendo sido um dos fundadores da Casa do Estudante do Brasil, criada em 1929. Paschoal Carlos Magno atuou ainda como vereador no Distrito Federal (1951-1955), oficial de gabinete do presidente Juscelino Kubitscheck (1956-1961) e secretário-geral do Conselho Nacional de Cultura (1962- 1964). Diplomata de carreira, serviu em diferentes embaixadas e consulados do Brasil locados na Inglaterra, na Grécia e na Itália. Paschoal Carlos Magno se destacou ainda no âmbito da crítica teatral, com sua coluna no Correio da Manhã. Como escritor, vale destacar seu romance Sol sobre as palmeiras e sua Amanhã será diferente. É considerado um dos renovadores do teatro brasileiro, sendo responsável, por exemplo, pela criação no país da função de diretor teatral.

Paoletti
Pessoa
Othon Bastos
Pessoa · 23/05/1933-

Intérprete da geração do teatro de resistência, tendo fundado sua própria companhia nos anos 1970, produzindo espetáculos como Um grito parado no ar, Ponto de partida e Murro em Ponta de Faca. Fundou também, em 1960, a Companhia Teatro dos Novos, empenhando-se na construção do Teatro Vila Velha, ocasião em que conheceu Martha Overbeck, com quem se casou.
Atuou em peças como: Terra queimada, Lampião, A noiva do véu negro, Phaedra, As três irmãs, Um bonde chamado desejo, Auto da compadecida, Galileu Galilei, e Na selva das cidades.
Atuou também em teleteatros na TV Tupi, ao lado de Sergio Britto.
Exerceu a função de diretor, na Bahia, na Escola de Teatro, iniciativa do reitor Edgar Santos e comandada por Martim Gonçalves. Nomes como Lina Bo Bardi, Hans Joachim Koellreutter, Walter Smetak, Pierre Verger e Yanka Rudzka somam-se para dar um choque intelectual e de modernidade à vida cultural baiana.
No cinema, atuou em Sol Sobre a Lama, O Pagador de Promessas, Deus e o Diabo na Terra do Sol, O dragão da maldade contra o santo guerreiro, Os deuses e os mortos.
A partir de 1970 criou, com Martha Overbeck, a Othon Bastos Produções Artísticas, grupo que ao longo dos anos 1970 se empenhou em aguerrida defesa da liberdade de expressão, levando um repertório de resistência: Castro Alves Pede Passagem, Um grito parado no ar, Caminho de Volta, Murro em Ponta de Faca, Calabar, Dueto para um Só.
Participou de filmes como: São Bernardo, O predileto, Fogo morto, Chico rei, O que é isso, companheiro? A grande noitada, Mauá: o imperador e o rei, Central do Brasil, A 3ª morte de Joaquim Bolívar, Villa-Lobos: uma vida de paixão, Condenado à liberdade e Bicho de 7 cabeças.

Oswaldo Louzada
Pessoa · 12/04/1912-22/02/2008

Oswaldo Louzada, conhecido por Louzadinha, nasceu no Rio de Janeiro em 12 de abril de 1912 e faleceu em 22 de fevereiro de 2008. Foi um ator brasileiro. Mudou-se para São Paulo em 1944 onde, sob direção de Oduvaldo Viana, fez parte do elenco de rádio-teatro da Rádio Panamericana. Na ocasião era o noivo de Alair Nazarett, também atriz contratada para o mesmo elenco. Em verdade, porém, Oswaldo Louzada era mais ator de cinema. Nesse mesmo ano de 1944 fez os filmes, Gente Honesta e É Proibido Sonhar. De volta ao Rio de Janeiro, participou de Uma Luz na Estrada, Inconfidência Mineira, É Proibido Beijar, Mãos Sangrentas, Leonora dos Sete Mares, Rio Fantasia, Rico Ri à Toa, Mulher de Fogo, Esse Rio que Eu Amo, Assalto ao Trem Pagador, Gimba, Presidente dos Valentes, Lampião, Rei do Cangaço, Viagem aos Seios de Duília, Procura-se uma Rosa, Crônica da Cidade Amada e Uma Garota em Maus Lençóis. Em 1971, Oswaldo Louzada voltou seus olhos para a televisão e fez Bandeira 2 na TV Globo. Percebeu que a aceitação do público era maior do que o cinema e resolveu intercalar uma coisa e outra. Fez o filme Guerra Conjugal e novamente telenovelas. O papel em Mulheres Apaixonadas, de 2003, foi a sua consagração, e Oswaldo Louzada foi considerado uma "revelação" como vovô, parceiro da grande atriz Carmem Silva. Foi ator consagrado por longeva carreira dedicada ao teatro, cinema e televisão. Louzadinha destacou-se por transformar em ouro os pequenos personagens, com sua interpretação dedicada, rigorosa e de particular delicadeza. Louzadinha era um dos mais velhos atores em atividade do país, com 95 anos de idade.

Oswaldo