Área de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- [19--] (Produção)
Nível de descrição
Dimensão e suporte
Documentos textuais com 2888 páginas
Área de contextualização
Nome do produtor
Entidade custodiadora
História do arquivo
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
Dossiê de impressos
Avaliação, seleção e eliminação
Incorporações
Sistema de arranjo
Área de condições de acesso e uso
Condições de acesso
Condiçoes de reprodução
Idioma do material
Script do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de descrição
Instrumento de pesquisa gerado
Área de materiais associados
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Área de notas
Nota
Designou-se "Partituras Impressas Avulsas" o repertório musical, em sua grande maioria, não utilizado nos espetáculos encenados pela Empresa de Teatro Pinto Ltda. no decorrer de sua existência.
Nota
O significativo número de 344 títulos aqui mencionados obriga um olhar atento para justificar sua presença no Arquivo Walter Pinto. Para tal, levantamos hipóteses que têm por base diferentes aspectos.
Nota
Se por um lado as décadas de 1930 e 1940 foram marcadas por diversos espetáculos encenados num mesmo ano pela Empresa, as de 1950 e início dos anos 1960 não têm o mesmo perfil, apresentando espetáculos anuais, incluindo apresentações no exterior. A última revista montada por Walter Pinto foi "Caindo de touché", em 1962, voltando-se o empresário para apresentações em canais de televisão, meio de comunicação que se expandia no país.
Nota
A Empresa guardava um acervo de partituras com obras que poderiam servir de suporte para possíveis inserções nos espetáculos, com a realização de arranjos musicais dos principais temas ou sua utilização na integralidade: coleção de hinos dos países, negro spirituals, canções de Charles Trenet, valsas de Johann Strauss e Émile Waldteufel, operetas alemãs, "Douze chants" e "L’enfant et les sortilèges" de Maurice Ravel, "Danzas argentinas" de Alberto Ginastera, danças tradicionais espanholas, assim como coletâneas de música popular brasileira, que reuniam repertório carnavalesco de um determinado ano ou os sucessos e as preferências musicais do público da época. O acervo reflete amplo leque de composições musicais produzidas em tempos e espaços diferentes, abarcando compositores ditos "eruditos", assim como os designados "populares".
Nota
A origem das partituras tem procedência diversa: Leipzig e Wien (4), Lisboa (5), New York (6), Paris (26), destacando-se as editadas em Buenos Aires (160) e no Brasil (143) – São Paulo (61) e Rio de Janeiro (82). As quantidades indicadas apontam o interesse do empresário pelos repertórios francês, argentino e brasileiro, amplamente utilizados nos seus espetáculos. Em algumas músicas, vem impresso ou carimbado "exemplar de propaganda", "propaganda" ou "invendável" (43 títulos), indicando doações feitas pelas editoras, permitindo pensar-se que não foram escolhas pessoais.
Nota
São 204 músicas impressas nos anos 1960, no Brasil e no exterior (122 delas em Buenos Aires), fora do período que Walter Pinto montava espetáculos, lembrando ainda que, muitas vezes, partituras impressas em décadas anteriores possuem apenas a data do copyright, o que não garante ser a da impressão que se tem à mão.
Nota
O manuseio das músicas mostrou a presença de anotações manuscritas, indicando sua possível utilização nos espetáculos encenados. Esse procedimento fez emergir um dado relevante. Dos 344 títulos, 314 não possuem qualquer marca indicando sua execução, e, dos 30 restantes, somente 12 apresentam anotações que permitem pensar na sua inserção em espetáculos da empresa. Esse decréscimo numérico tem origem na observação das datas de impressão das partituras, do mesmo ano ou posteriores ao espetáculo de 1962.
Nota
A análise das partituras mostra que foram muito poucas as músicas guardadas como "Partituras Impressas Avulsas" que, apesar de apresentarem marcas indicativas de utilização, não foram incorporadas nos espetáculos encenados, devido a sua não localização nos textos teatrais.