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Descrição arquivística
Fundo Geraldo Avellar
Fundos · 1933-1957; 1989

Pequeno arquivo referente aos primeiros anos da carreira artística do ator Geraldo Avellar, no teatro, no rádio e no cinema. Pouco se sabe acerca deste artista. O que a sua documentação revela é que Geraldo Avellar destacou-se de forma mais veemente no Teatro do Estudante do Brasil, de Paschoal Carlos Magno; tendo atuado depois em companhias profissionais, como a de Dulcina de Moraes e Raul Roulien. Outro âmbito da sua atuação foi o rádio, onde Geraldo Avellar participou de radiações de peças teatrais, a partir, inclusive de obras e adaptações de sua autoria. No cinema, participou do filme A Inconfidência Mineira, da Brasil Vita Filmes.

Apesar de pequeno, a importância deste arquivo recai principalmente no material fotográfico que consta em meio à documentação de Geraldo Avellar. A organização deste conjunto documental foi realizada tendo em vista as áreas de atuação de seu titular e os grupos e companhias teatrais dos quais ele participou. Quando não possível de identificar o vínculo entre os documentos e a atuação do artista, optou-se por uma ordenação de acordo com a espécie e/ou tipologia documental. Apesar deste material já estar tratado e pronto para ser disponibilizado à consulta, recomenda-se a identificação pormenorizada do material que consta na série Geral deste arquivo.

Geraldo Avellar
Fundo Luiz Peixoto
Fundos · 1910 - 1990

Arquivo pessoal de Luiz Peixoto, que inclui também documentos referentes a seu tio, Leopoldo Miguez. Formado principalmente por recortes de jornais, é um conjunto importante tanto para os domínios do teatro e da música quanto o das artes plásticas.

Luiz Peixoto
Fundo Carlos Duval
Fundos · 193[?] - 1992

O arquivo é formado por textos de teleteatro apresentados na TV Tupi, três álbuns referentes à carreira de Carlos Duval como ator e diretor de teatro e televisão, além de algumas fotografias avulsas.
Coleção formada por 358 textos de teleteatro apresentados na TV-Tupi, mais três álbuns referentes a carreira de Carlos Duval, como ator e diretor de teatro e televisão, além de três fotografias avulsas. Segue abaixo, a descrição sumária dos conteúdos destes álbuns, organizados e comentados pelo artista, e compostos por fotografias, recortes de jornais, programas, etc.

Carlos Duval
Fundo Paoletti
Fundos · 1973 - 1992

O arquivo do ator Paoletti é composto, em sua maioria, por documentos pessoais, convite, livros, revistas, cartazes, fragmentos de textos, clippings, impressos (programas de espetáculos), audiovisuais (fita cassete, slides, fotografias, álbuns fotográficos) e tridimensionais (quadros emoldurados).

Paoletti
Fundo Martinez Corrêa
Fundos · ? - 1993

O arquivo Martinez Corrêa, de natureza pessoal, é o arquivo de trabalho do diretor, ator e professor Luís Antônio Martinez Corrêa (1950-1987). Formado por cartas, anotações manuscritas, textos teatrais, material de pesquisa, recortes de jornais, fotografias etc., este arquivo mostra a intensa dedicação do artista na elaboração de seus espetáculos, além de revelar alguns pontos do comportamento da famosa “geração 70”. Destacam-se como fonte de pesquisa os registros das peças dirigidas por Martinez Corrêa, desde a sua concepção até a sua apresentação, como aqueles relativos aos espetáculos O casamento do pequeno burguês, O percevejo, A ópera do malandro, Theatro musical brazileiro 1860-1914 e Theatro musical brazileiro 1914-1945. Pouco, mas ainda assim significativo, é o material acumulado em razão de suas atividades exercidas enquanto professor de teatro da UniRio e da CAL (Casa das Artes de Laranjeiras).

Para o tratamento do arquivo Martinez Corrêa, estabeleceu-se duas séries principais: “Acervo Ordenado” e “Documentos Avulsos”. Isto porque parte desse arquivo já apresentava uma ordenação prévia, estabelecida, ao que tudo indica, pelo seu titular e por sua irmã Maria Helena. Referente à primeira série, vale destacar ainda que foram criadas quatro subséries para a organização deste material, considerando as indicações encontradas em meio à própria documentação, tais como títulos e numeração em pastas e cadernos: “Pastas/cadernos sem indicação numérica”, “Pastas/cadernos com indicação numérica”, “Material encontrado sobre a mesa no dia ‘23/12/87’” (dia da morte de Martinez Corrêa) e “Póstumo” (depoimentos sobre o artista e recortes de jornais reunidos e organizados por terceiros). Os “Documentos Avulsos” foram organizados tendo em vista a espécie e a tipologia documental, quando não identificadas a atividade ou função exercida por Martinez Corrêa que explicasse o processo de produção e acumulação desta parcela dos documentos. Dessa forma, optou-se por reunir estes documentos considerados “mais dispersos” em uma subsérie denominada “Geral”. As demais subséries inseridas dentro da série “Documentos avulsos” foram estabelecidas em função dos dossiês de espetáculos nos quais Martinez Corrêa assina a direção e atua, e dos locais onde ele trabalhou como professor de teatro. A última subsérie desta seção é dedicada aos registros que dizem respeito à família do artista, assim como os documentos reunidos por ela sobre o assassinato de Martinez Corrêa.

O arquivo Martinez Corrêa é, no entanto, parte de seu acervo que abrange também uma pequena biblioteca. Seus livros, guardados
também no Cedoc/Funarte, podem ser recuperados, atualmente, por estarem reunidos dentro de um conjunto de obras classificadas com a sigla inicial MC.

Martinez Corrêa
Fundo Jackson de Souza
Fundos · 1971 - 1996

O arquivo reflete a estreita relação de Jackson de Souza com o cinema, a televisão e o teatro, e grande parte da documentação reunida relaciona-se à sua atuação como ator, diretor e roteirista. Além da documentação referente ao pai, Modesto de Souza, e à
esposa, Nair Teixeira, também integra o arquivo um dossiê sobre a atuação da Companhia Ana Vitória e Jackson de Souza, principalmente no que concerne à produção do espetáculo Forrobodó, que teve direção de Jackson de Souza.

Jackson de Souza
Fundo Luis Carlos Mendes Ripper - 02
Fundos · 1950 - 1996

Arquivo pessoal do cenógrafo e educador Luis Carlos Mendes Ripper, composto por croquis e anotações de cenografia, iluminação e direção cênica; estudos teóricos e metodológicos sobre interpretação, direção cênica, cenografia para artes cênicas e cinema; roteiros cinematográficos; projetos educacionais de criação e reformulação de escolas de arte; projetos de centros culturais voltados para a memória técnica e artística, formação profissionais e apoio à produção cenográfica; correspondência; entre outros registros que documentam a trajetória profissional do titular nos campos das artes, da arquitetura cênica e da educação para as artes.

A organização do acervo — realizada entre 2008 e 2009 por Heloisa Lyra Bulcão durante sua pesquisa de doutorado sobre o artista, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Unirio — buscou respeitar a ordem dada originalmente pelo titular ao seu arquivo, havendo, devido a parte dos documentos estar desordenada e não identificada, a necessidade de se criar novos agrupamentos e denominações a partir de pesquisa, entrevistas e estudo dos conteúdos dos documentos, bem como da experiência de trabalho da pesquisadora com o titular nos anos 1980. O projeto de identificação e organização do arquivo de Luiz Carlos Mendes Ripper contou com recursos do Edital de Apoio às Artes no Estado do Rio de Janeiro, da Faperj e teve a coordenação institucional de Lidia Kosovski, orientadora do doutorado. Na ocasião, foram criadas as seguintes categorias de grupos de documentos: “1. Um criador da cena teatral”; “2. Um educador em artes”; “3. Um homem de cinema”; “4. Um sonhador: projetos de centros culturais” e “5. Vida pessoal”.

A transferência desse conjunto da Escola das Artes Técnicas Luiz Carlos Ripper para a custódia da Funarte ocorreu em 2013, por iniciativa de Heloisa Lyra Bulcão, com o apoio do irmão e herdeiro do titular.

Luiz Carlos Mendes Ripper
Fundo Paulo Porto
Fundos · 1938 - 1997

Arquivo pessoal do ator e diretor Paulo Porto, que atuou em quase todos os âmbitos da produção artística e cultural no Brasil a partir do final dos anos 1930: teatro, rádio, cinema e televisão. Seu arquivo tem uma natureza especial, em comparação com os demais arquivos privados da casa; é um conjunto notadamente fotográfico. Mais de 70% de sua massa documental é formada por fotografias, registros da atuação do artista. O conjunto começou a ser inventariado em junho de 2000. Por esta relação, foi possível perceber que fitas de vídeo, pôsteres, cartazes e dossiês que compunham originalmente o arquivo foram encaminhados a outros setores da casa, como o audiovisual. Nota-se também que parte dessa documentação havia recebido uma organização. Entretanto, tal organização não refletia, de um modo geral, o ordenamento físico dos documentos. Por isto, optou-se por elaborar outra listagem que refletisse, de forma mais clara, o conteúdo deste conjunto.

Paulo Porto
Fundo Edgard da Rocha Miranda
Fundos · 1935 - 2000

O arquivo Edgard da Rocha Miranda é composto por originais e cópias de peças teatrais, algumas delas publicadas; programas de espetáculos teatrais; originais e cópias de textos literários e de poesias (incluindo a publicação de uma antologia de poesia e de quatro romances); roteiros para cinema e para casos especiais de televisão; além de artigos de jornais que tratam de Edgard da Rocha Miranda e/ou de sua obra.

Edgard da Rocha Miranda
Fundo Dante Viggiani
Fundos · 1926 - 2000

Este arquivo é composto primordialmente por documentos acumulados em decorrência das atividades de Nicolino e Dante Viggiani como empresários artísticos. Predominam no acervo documentos de Dante Viggiani, com ênfase em suas produções nas décadas de 1960 e 1970. No entanto, a farta coleção de programas e de recortes de jornal (organizados principalmente em clippings) nos permite tecer um panorama das produções artísticas, principalmente as internacionais, no país, ao longo do século XX. Também há a presença de um conjunto de documentos produzidos pela própria doadora, Heloísa de V. Viggiani, com o intuito de publicar um livro sobre as atividades do marido. Embora não consista em uma documentação sistematizada, lhe destinamos uma série.
O arquivo foi organizado de acordo com a entidade produtora da documentação: Empresa N. Viggianni e Empresa Viggiani, segundo as informações/indícios contidos na própria documentação. Os documentos que não se enquadravam nessas duas séries principais foram classificados e destinados às séries “Pessoal” e “Heloísa Viggiani”. Completa o arranjo a série “Geral”.

Dante Viggiani