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Archival description
Fundo Brício de Abreu
Fonds

Considerado aquele que tem a documentação que mais sofreu com o processo de desmembramento utilizado antigamente pela casa na catalogação de seu acervo, o arquivo Brício de Abreu foi um dos maiores conjuntos documentais referentes ao teatro de
que se tem notícia. Afinal, Brício de Abreu (1903-1970) não acumulou apenas registros de suas atividades e funções desempenhadas no âmbito do teatro, da imprensa e do rádio, nos quais atuou de forma contundente. Ele foi um colecionador de interesse diversificado pelas artes em geral, tanto no contexto nacional quanto internacional.

Era sonho de Brício de Abreu a criação, no Brasil, de um Museu de Teatro. Deste modo, seu arquivo foi marcado pela monumentalidade, tendo em vista tanto o seu volume quanto a raridade de alguns itens que o compunham, e ainda o compõem. Não são poucos os documentos datados da segunda metade do século XIX, referentes aos teatros brasileiro, francês e inglês, encontrados em meio a esse conjunto. Isso sem falar na diversidade de espécies e tipos documentais que formam o seu arquivo.
Neste primeiro momento de diagnóstico do Arquivo Brício de Abreu, buscou-se entender a sua trajetória arquivística dentro da instituição, assim como verificar que parte do material tratado era de fato documentação oriunda do antigo fundo. Para isso, levamos em consideração os carimbos existentes nos documentos, anotações de próprio punho do titular e as listagens que relacionavam o que fora incorporado ao acervo do SNT. Porém, em relação a muitos documentos não foi possível atestar a sua proveniência enquanto Arquivo Brício de Abreu. Tais listagens muitas vezes tratavam de maneira geral o que compunha os antigos
dossiês temáticos criados pelo jornalista na organização de seu papelório, mencionando apenas a quantidade dos registros tendo em vista a sua espécie (fotografia, recortes de jornais etc.). Para dificultar um pouco mais a situação, foram encontrados, em meio
a este material, itens de outras doações adquiridas pelo SNT ou Inacen, como a de Aldo Calvet e Sergio Britto, por exemplo.

A partir do restante de toda essa documentação, foi elaborado um inventário, considerando a espécie ou tipologia documental, e ainda os diferentes contextos de produção e/ou acumulação. Vale esclarecer também que uma parcela das fotografias que haviam sido de Brício de Abreu está hoje na Biblioteca Nacional, compondo o Arquivo de Fotografias da Divisão de Música desta instituição.³ Logo, pode-se notar que aquilo que hoje está sendo denominado arquivo Brício de Abreu é apenas uma amostra de todo este universo. Ainda que significativa, essa parcela serve para representar aquilo que um dia existiu, não podendo ser nunca analisada como um fundo, na acepção técnica do termo. Mas mesmo assim, é possível ainda perceber neste conjunto documental alguns traços de organização que foram impressas pelo titular à sua documentação, e também o que Brício de Abreu julgava serem temas e documentos relevantes na preservação da memória das artes. O que impressiona, não obstante, é o conjunto formado pelos recortes de jornais relativos à sua produção intelectual como crítico teatral e a sua correspondência.

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Coleção Djalma Bittencourt
Collection · 1940 - ?

A doação é composta por programas e recortes de jornal sobre espetáculos de teatro, como Oto Lara Rezende e O inoportuno, e espetáculos de dança de companhias estrangeiras no Brasil.

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Coleção Duílio Sulfredini
Collection

Coleção composta por recortes de jornal e revistas e programas de espetáculos diversos.

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Collection · 1931 - ?

Coleção composta principalmente por programas de espetáculo de ópera e recitais, com destaque para o projeto Segundas Líricas, organizado pela Sociedade dos Artistas Líricos Brasileiros (Salb). Há também filipetas de teatro adulto e infantil, e alguns recortes de jornal sobre temas variados.

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Collection

Coleção doada pelo bailarino Jorge Livért (Jorge de Paiva Meira), formado por um convite para a festa Entrega da Bandeira aos Atiradores da Escola, da Escola de Comércio de Sorocaba, dois programas da Mostra de Arte, fotografias de Jorge Livért e poemas de Maiomar. Além de bailarino do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, também integrou movimento chamado fotoclubismo, conforme informações de sua sobrinha bisneta.

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Fundo Luciano Carvalho
Fonds · 1960 - ?

O arquivo do ator e bailarino Luciano Carvalho (José Luciano de Carvalho) é composto por registros da sua trajetória no teatro e na dança no Brasil durante a segunda metade do século XX. Luciano Carvalho foi aluno da Escola de Teatro Martins Pena, e atuou em
diversas produções a partir dos anos 1960, como A paixão (Teatro de Arena da Guanabara), As aventuras de Ripió Lacraia (Teatro Nacional de Comédia) e Os pais abstratos (Companhia Brasileira de Comédia), ao lado de Glauce Rocha e Jorge Dória. Na dança, Luciano Carvalho colaborou, como assistente e diretor de cena, com Nina Verchinina, além de dançar e administrar o balé Coppélia, com coreografia de Eugenia Feodorova. Luciano Carvalho também coreografou o seu próprio conjunto, o Ballet Skema, que, em 1975, ganhou o I Primeiro Concurso Nacional de Coreografia, com Medeia e Macbeth. Por fim, vale destacar que o artista trabalhou no Inacen e no Instituto Brasileiro de Arte e Cultura (Ibac), no setor de documentação. Isso parece explicar, inclusive, as diversas datas de entrada de sua documentação na instituição, além do fato de o recorte temporal da documentação ultrapassar mesmo a última data de registro da doação.
Para a organização do Arquivo Luciano Carvalho foram estabelecidas apenas duas séries. A série denominada “Geral” guarda registros que aparentemente marcam o interesse do titular no universo das artes em geral, principalmente da dança. Deixamos reservada para uma série específica, “Atuação de Luciano Carvalho no Teatro e na Dança”, os documentos que comprovam as atividades desenvolvidas pelo artista nesses dois campos. Optou-se por não separar as duas grandes áreas de atuação de Luciano Carvalho porque elas se apresentam imbricadas nas funções do titular do arquivo. Essa interseção é visível quando Luciano Carvalho assina, por exemplo, a direção de cena no espetáculo de dança de Nina Verchinina, e quando aparece como coreógrafo na ficha técnica de peças teatrais. Desse modo, é possível perceber que Luciano Carvalho construiu sua carreira artística no intercâmbio entre a dança e o teatro, em um momento em que esses dois domínios já começavam a apresentar formas mais concisas de um diálogo. De acordo com as listagens realizadas na época da doação, pôde-se perceber que boa parte dos documentos doados por Luciano Carvalho foi dispersa ao ser encaminhada a outros setores do Inacen.

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Fonds · 1964 - ?

Arquivo composto por 627 documentos relativos à atuação do titular como cenógrafo, dispostos em dossiês de espetáculos, croquis de cenário e figurino, recortes de jornais, clippings e outros tipos de documentos acumulados de acordo com os interesses do titular
(artigos, boletins, textos teatrais etc.).

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