Apresentação das peças infantis A revolta dos brinquedos (Pernambuco de Oliveira) e Joãozinho anda pra traz (Lúcia Benedetti), ao ar livre, sob caminhões, aos sábados e domingos, durante os meses de julho e agosto de 1953. Participaram do evento cerca de 150 jovens distribuídos em 12 equipes que percorreram várias localidades do Rio de Janeiro, como: Campo Grande, Realengo, Ipanema, Copacabana, Jacarepaguá, Méier, Tijuca e Botafogo. O transporte foi cedido pela prefeitura do Distrito Federal. Dossiê composto por: correspondências, programação, anotações, imprensa, programas, roteiros e recortes de jornal.
Documentação referente a uma campanha de aquisição de auxílio financeiro destinada a atingir a sociedade civil. Tratava-se da aquisição de sócios que pagando uma mensalidade de cinquenta cruzeiros receberiam ingressos para os espetáculos do Teatro Duse. O lançamento deste tipo de campanha era uma prática recorrente do Duse. Porém, os documentos referentes a tais campanhas encontraram-se, na maioria das vezes, em meio a outros eventos que compunham a sua programação artística. Dossiê composto por: correspondência, impresso de divulgação, cartão de sócio e recortes de jornal.
Texto de Eurípedes. Encenado pelo TEB, Hécuba estreou no dia 03 de dezembro, como parte da programação do “Festival do Rio de Janeiro”, no Teatro Municipal. Depois, houve mais três récitas, no mesmo local, nos dias 05, 16 e 27. Em 1954, o espetáculo foi apresentado em São Paulo, no Teatro Santana, como parte dos festejos do IV Centenário da capital paulista, onde foram exibidas quatro récitas, entre os dias 29 e 31 de janeiro. O espetáculo foi dirigido por Paschoal Carlos Magno. No elenco destacaram- se as atrizes Miriam Carmen, Tereza Raquel e Ana Edler. Dossiê composto por: correspondência, listagens diversas, contrato, programas, documentos fiscais, textos, recortes de jornal.
Consolidação em bases jurídicas do Teatro Duse, enquanto uma sociedade civil sem fins lucrativos que tinha por fim promover o desenvolvimento da cultura teatral no Brasil. A sua ata de fundação data de 17 de março de 1955. Presidente perpétuo: Paschoal Carlos Magno. Dossiê composto por: relação de elementos, ata de fundação, estatutos, documentos bancários e recortes de jornal.
Texto de Racine, autor do classicismo francês, traduzido por José Oiticica. Montado pelo Duse, apresentou-se no dia 24 de março de 1955, no Teatro Serrador. Esta única récita foi uma homenagem prestada a Paschoal por motivo de sua partida a Itália, em cumprimento de sua carreira diplomática. Depois, Fedra reestrou no Duse no dia 13 de junho deste mesmo ano. Ocasião que marca o inicio da campanha financeira “1000 sócios pelo Duse”. Dossiê composto por: programas, recibo, lista de compras e recortes de jornal.
Período em que Paschoal Carlos Magno esteve na Itália, em cumprimento de sua carreira diplomática. O Teatro Duse ficou sob responsabilidade de Orlanda Carlos Magno, que tinha como auxiliar B. de Paiva. Este dossiê compreende uma vasta documentação acerca das atividades do Duse, durante a ausência de Paschoal. Destaca-se a intensa correspondência, escrita pelo mesmo, a ser remetida para personalidades artísticas da época, a fim de solicitar colaboração no programa de atividades do Duse, como apresentações de conferências e récitas de poesia, música e dança. Neste período também foi elaborada e posto em prática a campanha financeira Clube do Teatro Duse (“1000 sócios”). Dossiê composto por: correspondência, lista de convidados, relações diversas, faturas, notas de fornecimento, plano de trabalho, programação geral, relatório, recortes de jornal.
Excursão de um grupo de jovens amadores a Europa. Evento idealizado por Paschoal e patrocinado pelo senador Assis Chateaubriand, entre outras entidades escolares e instituições privadas da Europa. Fizeram parte da delegação os seguintes estudantes: Celme Silva, Miriam Carmen, Tereza Raquel, Elida, Armando Maranhão, Ubiratan Teixeira, Maria Carimen Roncy, Otavinho Arantes, Alberto Pinto Martins, Othon Bastos, Fernando Amaral, Isaac Bardavid, Orlando Macedo e Paulo Salgado. Rosa Carlos Magno chefiou o grupo e seu filho Alberto foi o diretor financeiro da delegação. A viagem durou de outubro de 1955 a janeiro de 1956. O programa de atividades incluía cursos, conferências, visitas a museus e idas aos teatros mais importantes dos centros culturais da Europa. A excursão teve início na Itália, passando pela Áustria, Alemanha, Holanda, Bélgica, Inglaterra e França. Na rota dos estudantes estava previsto também a visita a Portugal e Espanha, o que não foi realizado por falta de tempo. O grupo teve contato com alguns teatros e diretores de maior relevância da época, como: Old Vic, Peter Brook, Jean Villar, Jean-Louis Barrault, Piccolo Teatro de Milão, entre outros. Destaca-se a intensa correspondência de Paschoal Carlos Magno com o pessoal das embaixadas brasileiras para a viabilização desta excursão. Como metade deste dossiê é composto por cartas e telegramas, há outros assuntos que permeiam esta correspondência, como: a dramaturgia de Guilherme Figueiredo, Teatro de Marionetes, Companhia Vera Cruz de Cinema/Franco Zampari, Congresso Eucarístico, Aniversário de Paschoal Carlos Magno de 50 anos, Congresso Internacional Pen Club (Viena), entre outros. Dossiê composto por: correspondência, anotações, recibos, diário de viagem, roteiros, cronogramas, planos de cursos, relação de participantes, minuta de projeto, relação de telegramas e cartas expedidas, minuta de roteiro, recortes de jornal.
Programa semanal, apresentado e dirigido por Armando Carlos Magno (sobrinho de Paschoal Carlos Magno), com assistência de B. de Paiva. Transmitido semanalmente pela Rádio Ministério da Educação. Exibição de adaptações de peças teatrais de autores clássicos e contemporâneos, tanto da literatura europeia quanto obras de dramaturgos nacionais, como: Dostoievsky, Bernard Shaw, Raymundo Magalhães Júnior, Dante, Shakespeare, Sófocles, Oscar Wilde e Menotti del Picchia. Geralmente, antes de cada peça, havia uma apreciação sobre o tema da obra. Também foram apresentadas adaptações radiofônicas de textos que estrearam no Duse, durante o Festival do Autor Novo, como: João sem terra (Hermilo Borba Filho) e Terra Queimada (Aristóteles Soares). Dossiê composto por: informativo, carta-convite, adaptações radiofônicas, recortes de jornal.
Espetáculo apresentado no Teatro Santa Isabel em 27 de junho de 1958, em ocasião do I Festival Nacional de Teatros de Estudantes, Recife. Texto de Morvan Lebesque, inspirado em Lope de Veja. Tradução, adaptação e direção de Luís de Lima. Sonoplastia e contra-regragem de Jorge Carvalho Santos. Dossiê composto por: correspondência, recibos, programas, flâmula, recortes de jornal.
Evento promovido pelo Teatro Duse, sob os auspícios da revista Leitura. O concurso destinava-se a oferecer prêmios em dinheiro e o compromisso de montagem para as melhores peças inéditas selecionadas pela comissão julgadora. Os prêmios para os dois primeiros lugares denominavam-se: “Nicolau Carlos Magno” e “Sociedade de Teatro de Arte”. Dossiê composto por: correspondência, resultado de concurso e recortes de jornal.