Arquivo composto por documentos, em sua maioria, relativos à atuação da atriz no teatro e na TV, dispostos em dossiês de acordo com o espetáculo ou programa televisivo. Verifica-se também o registro da forte ligação de Yara Amaral com o Teatro dos Quatro e
da estreita relação da titular do arquivo com diversos artistas.
Conjunto documental produzido e acumulado pelo crítico de teatro Yan Michalski no exercício de sua função. Contém fotografias, textos para sua coluna de jornal, currículos de atores, entre outros documentos referentes à sua atividade. Este arquivo, no entanto, foi organizado segundo critérios bibliográficos, não obedecendo, assim, aos princípios arquivísticos de organização e descrição. Por essa razão, a única maneira de recuperar informações nesse acervo se dá por intermédio da base de dados disponível para consulta na Biblioteca Edmundo Moniz.
Yan MichalskiArquivo pessoal de Wogran Barros Dias — autor, ator e diretor — composto por programas de espetáculos, impressos diversos e recortes de jornais. Segundo os registros da doação, parte desse material, como fotografias e peças teatrais, foi desvinculada de sua origem.
Wogran Barros DiasO arquivo abriga documentos de tipos e espécies variados — textos de peças teatrais, partituras manuscritas, fotografias, desenhos de cenários e figurinos, cartazes etc. — que dizem respeito à família Pinto, à atuação da Empresa Pinto Ltda., da Companhia Walter Pinto, e de outras empresas ligadas ao teatro, abrangendo aproximadamente trinta anos de produções de espetáculos no Teatro Recreio, situado na Praça Tiradentes, no Rio de Janeiro.
Manoel Pinto, ator e empresário, pai de Walter Pinto, iniciou suas atividades teatrais na segunda década do século XX. Ao morrer, em 1938, a Empresa Pinto Ltda. ficou sob a direção de Álvaro Pinto, seu filho mais velho, que em agosto de 1940 também faleceu, obrigando Walter Pinto a assumir a direção. Walter Pinto não só manteve as atividades da empresa herdada de seu pai por mais de vinte anos, como também a tornou referência para o teatro de revista daquele período. A Companhia Walter Pinto revela, para alguns historiadores, a última fase deste gênero de teatro musicado em nossos palcos.
Em termos técnicos, um aspecto que merece destaque, pois se diferencia do tratamento dado a conjuntos semelhantes, foi a organização dos documentos ligados à parte musical dos espetáculos, que contou com a colaboração da pesquisadora e etnomusicóloga Rosa Maria Zamith. Para realizar a identificação e classificação desses registros, foram acionadas complexas redes de confrontações e comparações de partituras, textos teatrais, notícias de jornais etc. Essa ação seguiu a perspectiva adotada na organização geral do arquivo, que foi ter o espetáculo como eixo central para a elaboração de seu arranjo. Não interessava, portanto, ver as partituras como um conjunto musical isolado, em que bastaria listar os títulos das músicas presentes no acervo. Investimos na pesquisa para tentar reconstituir o repertório original de cada espetáculo. Essa estratégia para o tratamento da parte musical colaborou para a elaboração de instrumento de pesquisa em paralelo, um trabalho altamente especializado. Este arquivo reveste-se de dois aspectos fundamentais: seus documentos, inéditos e não dispersos, fornecem real conteúdo para se traçar a história dessa empresa teatral, de reconhecida importância na história do teatro de revista no Brasil; e seus documentos abrangem vários aspectos da empresa e de seu proprietário, ou seja, aspectos administrativos, artísticos, pessoais etc.
Trata-se de um pequeno arquivo de trabalho que foi organizado tendo em vista o material acumulado e elaborado pelo doador, sobre o qual, inclusive, tem-se poucas informações. De acordo com os registros realizados na época da doação do conjunto, Waldemiro Brandão foi ator. E considerando a sua própria documentação, pode-se dizer que ele dedicou-se à pesquisa a respeito
de artistas e companhias que atuaram no Brasil e em Portugal durante os séculos XIX e XX. O mais interessante desse arquivo é o material decorrente de tais pesquisas realizadas por Waldemiro Brandão a partir de dados extraídos de periódicos e de consultas feitas a artistas e a entidades teatrais. Muitos cadernos e volumes por ele confeccionados são preciosos levantamentos da vida teatral da segunda metade do século XIX e de quase todo o século XX no Brasil. Parte das pesquisas apresenta certa confusão em termos de metodologia e de organização dos resultados. No entanto, o material deixado por Waldemiro Brandão parece ser um excelente ponto de partida para a realização de estudos mais aprofundados acerca do teatro brasileiro, principalmente no que tange aos artistas e às companhias que atuaram entre os anos 1860 e 1950. Há ainda um documento manuscrito por ele, uma
espécie de termo de doação remetido ao SNT, que data de 8/12/1978, no qual Waldemiro cede ao órgão um material destinado a publicação. Parte dessa doação (livros, periódicos e impressos) parece ter sido encaminhada, na época, a outros setores, nos quais foi catalogada e disponibilizada para o público.
Pequeno arquivo pessoal do ator e diretor Vicentini Gomes, composto, em grande parte, por recortes de jornais referentes a espetáculos que tiveram a participação do titular.
Vicentini GomesO arquivo pessoal de Vera Brito é composto por documentos sobre balé, especialmente recortes de jornal e alguns programas. No entanto, uma parte foi desvinculada de sua origem, como as fotografias e programas, conforme indicam os registros realizados à época de sua entrada na instituição.
Vera BritoPequeno arquivo pessoal da atriz Vanda Lacerda, que trabalhou no teatro, no rádio, na televisão e no cinema a partir de meados da década de 1940. Seu arquivo é composto, essencialmente, por recortes de jornais organizados em clippings, além de programas e convites de espetáculos teatrais, festivais e exposições.
Vanda LacerdaO arquivo é composto por documentos referentes à trajetória profissional da atriz no teatro, no cinema e na televisão. Há registros de sua atuação no Teatro Brasileiro de Comédia, na companhia Tônia-Celi-Autran, e demais nas empresas e produções artísticas em que Tônia Carrero trabalhou. Existem ainda registros relativos à sua atuação na TV Globo. A maior parte desse conjunto documental é formada por recortes de jornais selecionados e organizados por agências de publicidade por meio de clippings. Muitos documentos relacionados na listagem relativa a essa doação não foram localizados. Logo, esse arquivo parece ter sido desmembrado, e tais registros encaminhados a outros setores da instituição, tendo por base suas características de gênero documental e de suporte.
Tônia CarreroArquivo pessoal da bailarina Tatiana Leskova, do qual destacam-se o grande volume de partituras e os registros de sua atuação no Theatro Municipal do Rio de Janeiro como coreógrafa e diretora artística do balé.
Tatiana Leskova