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Descrição arquivística
Fundo Aracy Cortes
Fundos · 1928 - ?

Arquivo da cantora Aracy Cortes, composto por documentos pessoais, fotografias, partituras, programas de espetáculos e recortes de jornais e revistas, que tratam de sua trajetória artística.

Aracy Cortes
Fundo Aurimar Rocha
BR RJFUNARTE AR · Fundos · 1945 - 1979

Trata-se do arquivo pessoal de Aurimar Rocha, e traz registros de toda a sua trajetória como ator, diretor, dramaturgo, tradutor e empresário/ produtor teatral. Aurimar Rocha iniciou sua atividade artística com grupos amadores, como o Teatro Duse, de Paschoal Carlos Magno, e Os Quixotes, formados por ex-alunos do curso do SNT. Depois foi chamado para participar como ator nao Artistas Unidos, companhia liderada por Henriette Morineau. Mas, em 1956, Aurimar Rocha criou o seu próprio conjunto: a Empresa Teatral de Comédia, às vezes também chamada de Companhia Aurimar Rocha, que estreou com o espetáculo Os elegantes, de sua própria autoria. Porém, foi à frente do Teatro de Bolso que Aurimar Rocha ganhou mais destaque no meio artístico da época. Não foram encontradas informações de como se deu a passagem do comando dessa sala de espetáculo para as mãos de Aurimar. O que se sabe é que, anteriormente, o Teatro de Bolso era administrado por Silveira Sampaio, que em 1953 passou a se ocupar do Teatro Serrador. Durante 12 anos, Aurimar Rocha dirigiu o Teatro de Bolso, então localizado na praça General Osório, em um prédio arrendado. Em 1959, o local sofreu um incêndio, devido a um curto-circuito ocorrido durante a apresentação do espetáculo A compadecida. E no ano de 1968, já em prédio próprio, Aurimar Rocha inaugurou o Novo Teatro de Bolso, no Leblon, onde hoje funciona o Teatro Café Pequeno.
Grande parte deste arquivo diz respeito a duas funções de Aurimar Rocha que não podem ser separadas: a administração do Teatro de Bolso e o comando de sua companhia de teatro, na qual ele atuou também como diretor e ator, a qual viria a receber diversas denominações ao longo dos anos. Apesar de os espetáculos de Aurimar Rocha não terem se apresentado apenas no Teatro de Bolso, excursionando algumas vezes para São Paulo e cidades do Sul do país, é impossível separar as atividades da companhia de teatro de Aurimar Rocha das atividades desenvolvidas na sua casa de espetáculo. Da mesma forma, o seu papel de autor está diretamente relacionado a essas outras duas dimensões da sua atuação no âmbito do teatro, ainda que algumas de suas peças tenham sido montadas por outros conjuntos teatrais. Logo, optou-se pela composição de um arranjo mais simples para esse conjunto documental, a fim de que o entrelaçamento das funções de Aurimar Rocha ficasse espelhado na organização do seu arquivo, o que não permitiu o estabelecimento de grandes divisões em termos de unidades de arquivamento. Desse modo, ainda que a maior parte dos dossiês tenha sido organizada considerando os espetáculos produzidos por Aurimar Rocha, para apresentação no Teatro de Bolso, estão incluídos nestas unidades de arquivamento os textos teatrais que não necessariamente foram utilizados para a montagem das peças em questão, e os programas de espetáculos produzidos por terceiros a partir da utilização dessas peças de Aurimar Rocha.
Outra preocupação na composição do arranjo foi manter separadas as produções de Aurimar Rocha das de terceiros, que foram realizadas no Teatro de Bolso a partir da locação do espaço. Ainda assim, essa opção não esteve a salvo dos imbricamentos das funções artísticas do artista titular do arquivo, posto que um desses dossiês é referente à apresentação da peça Siamo Tutti Tarados (de Barillet e Gredy), traduzida por Aurimar Rocha e encenada pela companhia de Dercy Gonçalves. Cabe ainda ressaltar outros aspectos interessantes a respeito desse conjunto documental. Primeiramente, é preciso esclarecer que não foi possível entender a dinâmica administrativa da companhia teatral de Aurimar Rocha e do Teatro de Bolso no que tange à pessoa física que respondia por esses empreendimentos. Por isso optou-se por criar dossiês específicos para as empresas que atendiam a essa função e condicioná-las, em âmbito geral, ao Teatro de Bolso. Da mesma forma, em cada dossiê de espetáculo, foram relacionadas tais entidades, que, no momento da produção daquelas peças, apareciam como as responsáveis administrativas pelo empreendimento de Aurimar Rocha.
Existem ainda dois outros assuntos que extrapolam o universo teatral e que estão presentes no Arquivo Aurimar Rocha: o esporte e a ditadura militar. A razão por trás disso está no fato de Aurimar Rocha ter sido atleta do Fluminense Football Club, e ter mantido relações com o clube mesmo depois de ter encerrado sua carreira esportiva. Quanto à ditadura militar, os documentos referentes a esse período político que integram o arquivo são registros da Sociedade Bolívar, local de encontro de várias organizações de luta armada, e da qual Maria Nazareth Cunha da Rocha, irmã de Aurimar, era integrante. Militante, Maria Nazareth, retornou ao país após perseguição e passou a trabalhar junto de Aurimar Rocha. Por fim, é preciso esclarecer que apesar de o material já poder ser disponibilizado para consulta, é necessária ainda a realização da identificação e organização das fotografias, slides e fitas magnéticas que integram o arquivo.

Aurimar Rocha
Fundo Bandeira Duarte
Fundos · ? - 1980

O arquivo Bandeira Duarte é um conjunto documental de natureza privada, composto por registros importantes para a história do teatro brasileiro devido à vasta atuação de seu titular no setor, em diversas frentes. Bandeira Duarte foi crítico teatral nos jornais O Globo e Diário da Noite, trabalhou e dirigiu importantes instituições de classe — como a Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (SBAT) e a Associação Brasileira de Críticos Teatrais (ABCT) —, além de ter colaborado e comandado setores e órgãos governamentais responsáveis pelo amparo e desenvolvimento do teatro no século XX: o Serviço Nacional de Teatro (SNT) e sua escola, o Conservatório Nacional de Teatro (CNT).
Em meio ao seu arquivo, há traduções de autoria de Bandeira Duarte de peças teatrais estrangeiras, e mais inúmeros textos sobre o teatro e a antiguidade. Neste tocante, vale ressaltar que Bandeira Duarte sempre foi responsável pelas cadeiras de historiografia nos cursos e escolas de teatro nos quais trabalhou, além de ter sido um dos primeiros a escrever uma obra nacional a respeito do teatro ao longo dos tempos: História geral do teatro, editada em cinco volumes, no início da década de 1950.
Porém, o teatro não foi o único campo de atuação de Bandeira Duarte. Como funcionário do Instituto Nacional de Cinema Educativo, seu arquivo apresenta ainda documentos referentes ao seu interesse pela utilização dessa linguagem artística como ferramenta de ensino nas escolas. Ainda assim, é à frente das instituições de classe teatral e na imprensa que Bandeira Duarte atuou por mais tempo, e de forma extremamente contundente, no sentido de discutir os problemas e as medidas necessárias para o desenvolvimento do teatro nacional.

Bandeira Duarte
Fundo Carlos Duval
Fundos · 193[?] - 1992

O arquivo é formado por textos de teleteatro apresentados na TV Tupi, três álbuns referentes à carreira de Carlos Duval como ator e diretor de teatro e televisão, além de algumas fotografias avulsas.
Coleção formada por 358 textos de teleteatro apresentados na TV-Tupi, mais três álbuns referentes a carreira de Carlos Duval, como ator e diretor de teatro e televisão, além de três fotografias avulsas. Segue abaixo, a descrição sumária dos conteúdos destes álbuns, organizados e comentados pelo artista, e compostos por fotografias, recortes de jornais, programas, etc.

Carlos Duval
Fundo Carlos Miranda
Fundos · 1983 - ?

Arquivo composto, na sua maioria, por recortes de jornais. Reúne também programas e convites de espetáculos teatrais.

Carlos Miranda
Fundo Carlos Nobre
Fundos · [195?] - 1998

Pequeno arquivo pessoal de Carlos Nobre, autor e diretor teatral, composto por fotografias, impressos diversos,recortes de jornal e demais espécies de documentos. Nos registros que documentam a doação, consta que o titular do arquivo foi funcionário do Inacen. Observamos que alguns documentos contidos na doação foram encaminhados a outros setores da instituição e não foram localizados em meio ao material diagnosticado. Também consta junto à documentação um memorando do Cedoc/Funarte, de 1999, agradecendo a Carlos Nobre pela doação de vídeos de filmes que também não estavam junto aos documentos trabalhados.

Carlos Nobre
Fundo Celso Cardoso
Fundos · 1943 - 1987

O arquivo é composto por documentos circunscritos ao âmbito da dança, no qual Celso Cardoso atuou, tendo estado inclusive à frente do serviço referente a essa linguagem artística no Inacen. A maior parte da documentação é formada por recortes de jornais e impressos relativos a espetáculos e eventos/encontros.
INACEN SEC MEC Campanha de doação Projeto Memória e FUNDACEN CENTRO DE ESTUDOS Campanha de Doação Projeto Memória das Artes Cênicas (1982 - 1987).

Celso Cardoso
Fundos · 1968 - 1979

Arquivo referente à CPLLE, fundada em 25 de abril de 1978 na Associação Brasileira de Imprensa. Congregando 24 entidades, essa comissão tinha como objetivo defender artistas e jornalistas da manifestação da censura no Brasil. Tania Pacheco, como representante da Associação Carioca de Críticos Teatrais, foi eleita presidente da comissão, no ato de sua fundação. Esse conjunto
documental é formado pelos registros das atividades da CPLLE no regime de um ano.
Para a organização do arquivo, foi elaborado um inventário do material, considerando, principalmente, as espécies e os tipos documentais. Porém, há também três dossiês temáticos. Um deles é relativo ao evento realizado pela comissão em 1979, o I Encontro Nacional pela Liberdade de Expressão. Os outros dois são oriundos de uma organização anterior impressa aos documentos, que estão identificados pelos títulos sugeridos previamente: “Estudos para legalização jurídica [da CPLLE]” e “Leis sobre censura existentes e proposta enviada pela Comissão do Congresso, através dos deputados Marcelo Cerqueira e Álvaro Valle”.

Comissão Permanente de Luta Pela Liberdade de Expressão (CPLLE)
Fundo Delcio Marinho
Fundos · 1986 - 1987

Arquivo formado por documentos que, em sua maioria, são referentes a projetos do Sindicato dos Artistas e Técnicos em
Espetáculos de Diversões do Estado do Rio de Janeiro, como Ciclos de Leitura Dramatizada “Os Anos de Silêncio” (1986), Campanha Vai Fundo (1987) e Espaço Livre (1987).

Delcio Marinho
Fundo Dina Sfat e Paulo José
BR RJFUNARTE DSPJ · Fundos · [1938]-[198-]

Arquivo do casal de atores Dina Sfat e Paulo José. O fundo é composto por recortes de jornal, programas, periódicos, textos teatrais diversos e fotografias.

Dina Sfat e Paulo José