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Descrição arquivística
Fundo Fregolente
Fundos · 1938 - 1980

Arquivo do ator e músico Ambrósio Fregolente, conhecido também como Ambrósio Neto. Formou-se como ator na Escola Martins Pena, e atuou em importantes conjuntos teatrais do teatro brasileiro, no século XX, como o Teatro do Estudante do Brasil, a Companhia Dulcina e Odilon, a Companhia Dramática Brasileira, o Teatro Brasileiro de Comédia e o Teatro dos Sete. Destacou-se também no cinema e participou como pintor de algumas exposições de artes plásticas. Além da carreira artística, Fregolente formou-se em Medicina e fez especializações e cursos em Psiquiatria.

Fregolente
Fundo Flavio Cerqueira
Fundos

Arquivo composto por documentos referentes às atividades do titular como produtor

Flavio Cerqueira
Fundo Fernanda Montenegro e Fernando Torres
BR RJFUNARTE FMFT · Fundos · 1915-1987

Trata-se de um arquivo pessoal que retrata uma parcela da trajetória artística do casal Fernando Torres e Fernanda Montenegro no teatro, na televisão e no cinema. Dessa forma, há registros referentes ao Grande Teatro, ao Teatro Brasileiro de Comédia, ao Teatro dos Sete e também documentos relativos a outras peças, filmes e novelas dos quais os titulares do arquivo participaram. Porém, a documentação mais expressiva, em termos de volume, refere-se aos espetáculos teatrais protagonizados pelo casal, sendo Fedra o
dossiê que apresenta maior dimensão. Quanto à organização do arquivo, vale destacar que: 1) as unidades de arquivamento foram estabelecidas, na maior parte dos casos, considerando a empresa artística responsável pelas produções teatrais, pois há uma grande quantidade de documentos administrativos que integram o conjunto; 2) se procurou, quando identificada, manter a ordem impressa pelo casal ao seu papelório. Por isso, os recortes de jornais que foram recolhidos por empresas de publicidade foram ordenados cronologicamente; 3) observou-se que o casal, em termos de organização documental, não fazia distinção entre suas áreas de atuação (teatro, cinema e televisão), e também não buscava separar o que dizia respeito ao trabalho de um e o que dizia respeito ao do outro. Mesmo porque, na maior parte das vezes, Fernanda e Fernando estiveram juntos na realização de seus empreendimentos artísticos, principalmente os teatrais. Dessa forma, o arranjo foi criado da maneira mais “solta” possível, devido, justamente, à percepção desses imbricamentos e 4) grande parte dos documentos administrativos relativos ao pessoal que trabalhava com o casal aparece agrupada por indivíduo, não importando o empreendimento e/ou a empresa artística para qual o contratado prestou serviço. Optou-se por manter tal organização, levando em consideração que esse ordenamento espelha estratégias de agenciamento da vida artística do casal. Assim, cabe ressaltar que o arquivo traz uma marca de organização que é reflexo de uma visão empresarial do teatro; 6) devido ao casal ter sido bastante participativo no que concerne aos principais movimentos que marcaram a sociedade e a classe teatral da época, há documentos que foram locados na grande série “Geral” que são referentes à sua atuação política, como, os registros relativos ao momento de abertura política do país, às campanhas de regulamentação da profissão do artista e às reinvindicações contra a censura e 7) há ainda no arquivo documentos referentes ao início da careira artística da filha do casal, Fernanda Torres. Tais registros foram agrupados em uma série distinta, posta como a última unidade de arquivamento do arranjo. Tal opção foi feita porque a atriz trabalhou de forma paralela à trajetória de seus pais.

Fernanda Montenegro OFICIAL
Fundo Família Oduvaldo Vianna
BR RJFUNARTE FV-VF · Fundos · 1930 - 1984

Este arquivo compreende quase 50 anos de produção intelectual (em diversas áreas de atuação artística: teatro, rádio, televisão e cinema). O material que o compõe é diversificado: compreende desde vasta documentação pessoal até peças de teatro, teleteatros, radioteatros, telenovelas e roteiros cinematográficos. O Arquivo Família Oduvaldo Vianna foi organizado segundo três arranjos distintos, um para cada personalidade reunidos sob o título de Família Vianna, compõem três arquivos pessoais distintos entre si, ainda que, em muitos momentos, exista um diálogo entre eles. Dessa forma, respeitou-se o princípio basilar da arquivologia, o de respeito aos fundos, não tendo sido empregada a noção de “arquivo de família”. integrante da família, a fim de preservar a individualidade e as peculiaridades dos regimes de acumulação dos artistas. Assim, os conjuntos referentes a Oduvaldo Vianna, Deocélia Vianna e Oduvaldo Vianna Filho, embora reunidos sob o título de Família Vianna, compõem três arquivos pessoais reunidos sob o título de Família Vianna, compõem três arquivos pessoais distintos entre si, ainda que, em muitos momentos, exista um diálogo entre eles.

Família Oduvaldo Vianna
Fundo Eva Wilma
BR RJFUNARTE EW · Fundos · 1977 - 1978

Doação composta por registros do espetáculo Esperando Godot, de Samuel Beckett, com direção de Antunes Filho, em 1977 e 1978. Há ainda dois currículos que compõem esse conjunto: o da atriz titular e o do ator Carlos Zara.

Eva Wilma
Fundo Ernani Fornari
BR RJFUNARTE EF · Fundos · 1929 - 1962

Arquivo pessoal de Ernani Fornari, composto por registros que documentam a trajetória artística do titular como dramaturgo. Há também documentos que são relativos à sua atuação na embaixada do Brasil em Lisboa, em que Ernani Fornari serviu ao lado de Olegário Mariano. No arquivo de Ernani Fornari existem ainda cartas que retratam a dinâmica de algumas instituições da época ligadas ao universo das letras e do teatro, como a Academia Brasileira de Letras (ABL), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (SBAT). Porém, os conjuntos mais expressivos em termos de volume são referentes a duas obras de Ernani Fornari: Iaiá boneca e Sinhá moça chorou. A organização do arquivo foi realizada de acordo com a principal atividade do seu titular: a produção dramatúrgica.

Ernani Fornari
Fundo Eduardo Cabus
Fundos

A documentação que compõe o arquivo Eduardo Cabus reúne fotografias, reportagens e programas de peças que foram encenadas e/ou produzidas pelo doador, além de material diverso sobre o teatro na Bahia.

Eduardo Cabus
Fundo Dina Sfat e Paulo José
BR RJFUNARTE DSPJ · Fundos · [1938]-[198-]

Arquivo do casal de atores Dina Sfat e Paulo José. O fundo é composto por recortes de jornal, programas, periódicos, textos teatrais diversos e fotografias.

Dina Sfat e Paulo José
Fundo Delcio Marinho
Fundos · 1986 - 1987

Arquivo formado por documentos que, em sua maioria, são referentes a projetos do Sindicato dos Artistas e Técnicos em
Espetáculos de Diversões do Estado do Rio de Janeiro, como Ciclos de Leitura Dramatizada “Os Anos de Silêncio” (1986), Campanha Vai Fundo (1987) e Espaço Livre (1987).

Delcio Marinho
Fundos · 1968 - 1979

Arquivo referente à CPLLE, fundada em 25 de abril de 1978 na Associação Brasileira de Imprensa. Congregando 24 entidades, essa comissão tinha como objetivo defender artistas e jornalistas da manifestação da censura no Brasil. Tania Pacheco, como representante da Associação Carioca de Críticos Teatrais, foi eleita presidente da comissão, no ato de sua fundação. Esse conjunto
documental é formado pelos registros das atividades da CPLLE no regime de um ano.
Para a organização do arquivo, foi elaborado um inventário do material, considerando, principalmente, as espécies e os tipos documentais. Porém, há também três dossiês temáticos. Um deles é relativo ao evento realizado pela comissão em 1979, o I Encontro Nacional pela Liberdade de Expressão. Os outros dois são oriundos de uma organização anterior impressa aos documentos, que estão identificados pelos títulos sugeridos previamente: “Estudos para legalização jurídica [da CPLLE]” e “Leis sobre censura existentes e proposta enviada pela Comissão do Congresso, através dos deputados Marcelo Cerqueira e Álvaro Valle”.

Comissão Permanente de Luta Pela Liberdade de Expressão (CPLLE)