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Descrição arquivística
Hamlet
BR RJFUNARTE PCM.4.4.D.13 · Dossiê · 1948-1964
Parte de Fundo Paschoal Carlos Magno

Peça de maior sucesso do Teatro do Estudante do Brasil. Estreou no dia 06 de janeiro de 1948, no Teatro Fênix, Rio de Janeiro. A direção do espetáculo ficou a cargo de Hoffman Harnisch. Pernambuco de Oliveira assinou cenário e figurino, enquanto José Jansen foi o responsável pela caracterização dos personagens. Esta montagem do TEB também contou com a participação de uma orquestra regida pelo maestro Walter Schultz Portoalegre. Depois de apresentar-se no Fênix, Hamlet fez uma curta temporada no Teatro República, e em seguida partiu em excursão para São Paulo e Campinas, estreando na capital paulista no dia 12 de maio de 1948. Alguns dos atores que compuseram o elenco original de Hamlet foram: Sérgio Britto, Maria Fernanda e Sérgio Cardoso, que no papel principal foi lançado como o ator revelação no cenário teatral da época. Em São Paulo, Cacilda Becker também participou desta peça do TEB, substituindo Bárbara Heliodora. Hamlet foi a primeira peça da Temporada de 1948 do Teatro do Estudante do Brasil. Inês de Castro foi o segundo espetáculo apresentado pelo conjunto neste ano. Compõem este dossiê: correspondência, contrato de locação do T. Fênix, deferimento do Serviço de Censura de Diversões Públicas, informes, panfletos, programas, ficha técnica, escritos de terceiros, fragmento de álbum e recortes de jornais.

Inês de Castro ou a Castro
BR RJFUNARTE PCM.4.4.D.14 · Dossiê · 1948
Parte de Fundo Paschoal Carlos Magno

Segunda peça da Temporada de 1948 do TEB. Inês de Castro estreou no Teatro Fênix, no dia 27 de fevereiro, sob direção de Paschoal Carlos Magno e Esther Leão. O cenário do espetáculo foi elaborado por Pernambuco de Oliveira, e a indumentária por Agostinho Olavo. Esta montagem do TEB contou com a participação do Conjunto Coreográfico Brasileiro e do Coral Lutécia. Pernambuco de Oliveira, Liuba Vatnick e Sérgio Britto formavam o elenco de Inês de Castro, entre outros. Dossiê composto por: correspondência, bilhete de Paschoal Carlos Magno, direito de representação (SBAT), convite, programa, resumo de borderô e recortes de jornal.

Seminário de Arte Dramática
BR RJFUNARTE PCM.4.4.D.15 · Dossiê · 1948-1950
Parte de Fundo Paschoal Carlos Magno

Fundado em 9 de agosto de 1948, o Seminário de Arte Dramática foi a Escola de Teatro do TEB. Tinha como reitora, Orlanda Carlos Magno, irmã de Paschoal, e como secretário, Aureo Nonato. Para a fundação desta escola teatral, Paschoal contou com o apoio do Ministro da Educação e Saúde, Clemente Mariani. Dossiê composto por: correspondências, fichas, caderno de notas de Orlanda, relação de alunos, pagamento de mensalidade, lista de presença, comunicado e recortes de jornal.

Concurso de Peças de Teatro
BR RJFUNARTE PCM.4.4.D.16 · Dossiê · 1947-1950
Parte de Fundo Paschoal Carlos Magno

Evento promovido pelo Teatro do Estudante do Brasil com o patrocínio do industrial Mario D’Almeida. O concurso era destinado a peças de teatro inéditas, compostas de 3 ou mais atos. O encerramento para as inscrições foi 15 de dezembro de 1948, sendo o resultado previsto para março do ano seguinte. Porém, houve um atraso na entrega dos prêmios. Os vencedores do primeiro e segundo lugar foram: João Estevão Bittencourt e Hugo Bulcão. Dossiê composto por: correspondência, textos informativos, recibos e recortes de jornal.

Festival Shakespare
BR RJFUNARTE PCM.4.4.D.18 · Dossiê · 1948-1949
Parte de Fundo Paschoal Carlos Magno

O TEB apresentou no Teatro Fênix, de maio a agosto de 1949, três peças de Shakespeare. O início deste festival ocorreu com a estreia de Romeu e Julieta, no dia 19 de maio. A tradução utilizada pelo TEB foi autoria do poeta Onestaldo de Pennafort. A direção cênica do espetáculo ficou a cargo de Esther Leão. Cenário e figurino foram criados por Santa Rosa; e Tatiana Leskova assinou a coreografia do espetáculo. Macbeth, a segunda peça do Festival Shakespeare, subiu ao palco no dia 17 de junho, também sob direção de Esther Leão. O cenário e o figurino do espetáculo ficaram a cargo de Pernambuco de Oliveira. Por último, veio à cena Sonho de uma noite de verão, que estreou no Fênix em 22 de julho. A tradução de Visconde de Castilho foi adaptada por Sérgio Britto junto a Ruggero Jacobbi, que também dirigiu o espetáculo. Nilson Penna foi quem elaborou o cenário e figurino da peça. Estava também incluída na programação deste evento do TEB a montagem de Otelo, que não chegou a realizar-se. Em meio ao Festival Shakespeare, Paschoal Carlos Magno publicou em sua coluna no Correio da Manhã uma crônica intitulada A despedida do fracassado, na qual ele declarava a sua intenção de encerrar todas as atividades do Teatro do Estudante do Brasil devido à falta de recursos financeiros. Este apelo de Paschoal teve grande repercussão, incitando assim várias manifestações de solidariedade que impediram o fim do TEB, e o prosseguimento do Festival Shakespeare. O elenco das peças desta temporada foi formado por alunos do Seminário de Arte Dramática; a peça Sonho de uma noite de verão contou também com a participação do ator profissional Jaime Barcellos, do Teatro dos Doze. O dossiê é composto por: correspondência, caderno de despesas, programas e fichas técnicas, pedido de liberação à censura, programa de ensaios, borderôs, relação de credores do TEB, cartaz, texto, documentos contábeis, recortes de jornal.

Campanha Financeira
BR RJFUNARTE PCM.4.4.D.19 · Dossiê · 1950-1955
Parte de Fundo Paschoal Carlos Magno

Devido à repercussão do artigo A despedida do fracassado de Paschoal Carlos Magno, foi elaborado, pelo deputado Café Filho, um projeto que previa uma verba de quinhentos mil cruzeiros destinada ao amparo do TEB. Esta verba, depois de aprovada na câmara e no senado, foi sancionada em 16 de janeiro de 1950. Mas tal quantia não chegou às mãos de Paschoal, pois naquela época o Tesouro Nacional passava por dificuldades. Frente a esta situação o Teatro do Estudante do Brasil lançou uma Campanha Financeira com a finalidade de quitar com as dívidas que fizera para a produção do Festival Shakespeare, e assim prosseguir com o seu trabalho. Dossiê composto por: correspondência, listagens diversas e recortes de jornal.

A Revolta dos Brinquedos
BR RJFUNARTE PCM.4.4.D.20 · Dossiê · 1949-1950
Parte de Fundo Paschoal Carlos Magno

Em setembro de 1950, o TEB apresentou em praças do Rio de Janeiro a peça infantil A Revolta dos Brinquedos. Os espetáculos eram realizados em cima de um palco armado sobre um caminhão. Os locais visitados pelo grupo foram: Largo do Catumbi, Praça Barão de Drumond, Praça Seca, Largo do Méier, Largo de Ramos, Jardim de Alah e Largo do Machado. Dossiê composto por: programação e recortes de jornal.

Viagem Norte Nordeste
BR RJFUNARTE PCM.4.4.D.21 · Dossiê · 1952-1972
Parte de Fundo Paschoal Carlos Magno

Excursão do Teatro do Estudante do Brasil por sete capitais brasileiras: Manaus, Belém, São Luiz, Teresina, Fortaleza, Natal, João Pessoa e Recife. A viagem durou de 06 de janeiro a 12 de março de 1952, e contou com a participação de 21 jovens, dentre eles: Celme Silva, Miriam Carmen e Paulo Francis. Foram apresentadas nas cidades visitadas as seguintes peças: Espectros (Ibsen), Noviço (Martins Penna), Romeu e Julieta (Shakespeare), Hécuba (Eurípedes), Antígona e Édipo Rei (Sófocles), além de dois autos de Gil Vicente (Auto de Mofina Mendes e Auto da Cananeia). Paralelo ao programa realizado nos teatros, a peça infantil A revolta dos brinquedos, de Pernambuco de Oliveira e Pedro Veiga, era apresentada gratuitamente, quase sempre ao ar livre. Os espetáculos do TEB desta temporada foram dirigidos por: Esther Leão, Jorge Kossowsky e Silva Ferreira, sendo que este foi o único a viajar pelo Norte e Nordeste. Paschoal Carlos Magno, auxiliado por sua irmã Orlanda e Aureo Nonato, liderou o grupo de estudantes, estando presente em todas as cidades por onde o TEB passou. Já de volta no Rio de Janeiro, no dia 07 de abril, Paschoal fez uma palestra sobre a viagem do TEB, nos salões nobres da Casa do Estudante do Brasil. Compõem este dossiê: recortes de jornal, cartazes e programas, documentos contábeis diversos, borderô, TEB na imprensa, histórico de visitas do TEB, livro de ouro, correspondência, projeto, plano de viagem, documentos relacionados ao serviço de censura e transcrição de discursos.

Teatro Experimental de Ópera
BR RJFUNARTE PCM.4.4.D.22 · Dossiê · 1949-1958
Parte de Fundo Paschoal Carlos Magno

O Teatro Experimental de Ópera foi uma organização artística autônoma, mas anexada ao TEB enquanto um departamento do grupo. Tinha como objetivo o desenvolvimento da arte lírica nacional. A cantora Alda Pereira Pinto foi uma das maiores colaboradas deste empreendimento que estreou no Teatro República, em 07 de abril de 1949, com a ópera Boêmia (Puccini). O programa desta sua primeira temporada, também contou com a apresentação das seguintes obras: Madame Buterfly (Puccini), Traviata (Verdi), Soror Angélica (Puccini) e Serva Padrona (Pergolése). O TEO era formado por alunos de escolas de canto em geral. Depois da estreia do TEO, pouco se sabe sobre as atividades do grupo, pois não há uma documentação significativa referente aos seus espetáculos seguintes. Dossiê composto por: correspondência, estatuto, fiscalização, relação de componentes e cartazes, Programas, relação de despesas, finanças, balancete, discurso, TEO na imprensa e recortes de jornais.