Zona de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- 1929-2002 (Produção)
Nível de descrição
Dimensão e suporte
Iconográfico 3.701 itens.
Zona do contexto
Nome do produtor
História biográfica
Homem de teatro, radicado em São Paulo, ligado ao Teatro Oficina como ator em sua primeira fase. Torna-se, a partir dos anos 1970, diretor especialmente empenhado no teatro de resistência. Reconhecido teórico, autor de obras vinculadas às concepções brechtianas e da tendência nacional popular do teatro brasileiro. Inicia carreira como ator em Porto Alegre, em 1953, envolvido com o teatro semiprofissional de então, onde faz Feliz Viagem a Trenton, de Thornton Wilder, em 1954; O Muro, de Jean-Paul Sartre, em 1955; e Egmont, de Goethe, com direção de Ruggero Jacobbi, em 1958. Faz substituições em espetáculos de importantes companhias paulistas que excursionam na cidade, tais como O Canto da Cotovia, de Jean Anouilh, direção de Gianni Ratto, do Teatro Maria Della Costa - TMDC, em 1957; Leonor de Mendonça, direção de Flávio Rangel; Um Panorama Visto da Ponte, direção de Alberto D'Aversa, ambas do Teatro Brasileiro de Comédia - TBC, em 1960; além de Mãe Coragem, de Bertolt Brecht, na produção de Ruth Escobar, no mesmo ano. Muda-se com sua mulher Ítala Nandi para São Paulo em 1963, integrando a companhia Teatro Oficina. Fernando Peixoto é autor de ensaios, textos teóricos, tradutor, professor e dirigente de coleções nas editoras Paz e Terra e Hucitec, marca um dos raros casos de simultaneidade na produção artística e teórica.
Entidade detentora
História do arquivo
Fonte imediata de aquisição ou transferência
O arquivo Fernando Amaral dos Guimarães Peixoto foi adquirido por meio de compra pela instituição em 2012.
Zona do conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
O arquivo de Fernando Peixoto, pesquisador, diretor teatral, jornalista, autor, ensaísta, iluminador, tradutor e crítico se encontra em estágio inicial de organização, não sendo possível precisar a extensão de sua documentação textual, pois muitos documentos ainda se encontram acondicionados em caixas. Por essa razão a medição desse arquivo não distinguiu os gêneros documentais que o compõem, que incluem desde fotografias, livros e até manuscritos. Sua documentação está vinculada aoTeatro Oficina (até 1968) e ao Teatro de Arena (década de 1970), ambos de São Paulo.
O Acervo Fernando Peixoto aborda sua atuação como autor; ensaísta de textos teórico ligados, principalmente, às concepções do Teatro Brechtiano; professor de direção teatral no curso de teatro da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (1973-1975); dirigente de coleções nas editoras Paz e Terra e Hucitec; militante político ligado ao comitê central do Partido Comunista Brasileiro e artista engajado na luta contra a ditadura militar (1964-1989) .
Avaliação, seleção e eliminação
Incorporações
Sistema de arranjo
Não organizado.
Zona de condições de acesso e utilização
Condições de acesso
Para compreender as regras de uso das imagens, acesse as informações em: https://www.funarte.gov.br/uso-de-imagem-acervo-cedoc/
Condiçoes de reprodução
Idioma do material
- alemão
- espanhol
- francês
- inglês
- português
Script do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
Instrumentos de descrição
Não tem.
Instrumento de pesquisa gerado
Zona de documentação associada
Existência e localização de originais
Existência e localização de cópias
Unidades de descrição relacionadas
Zona das notas
Nota
Primeiro registro de descrição baseado na publicação: Arquivos e coleções privados Cedoc/Funarte: guia geral/Rio de Janeiro: Funarte, 2016. 248 p.: il., color.; 23cm ISBN 978-85-7507-177-9.
Identificador(es) alternativo(s)
Pontos de acesso
Pontos de acesso - Assuntos
Pontos de acesso - Locais
Pontos de acesso - Nomes
Pontos de acesso de género
Zona do controlo da descrição
Identificador da descrição
Identificador da instituição
Regras ou convenções utilizadas
Estatuto
Nível de detalhe
Datas de criação, revisão, eliminação
Línguas e escritas
Script(s)
Fontes
Nota do arquivista
Documentalistas responsáveis: Dilma Nascimento e Caroline Cantanhede.
Descrição realizada pelo Projeto Acesso e difusão no Centro de Documentação e Pesquisa da Fundação Nacional de Artes (CEDOC/Funarte): promovendo a patrimonialização dos acervos privados e de uma plataforma digital em software livre como lugar de memória a partir do AtoM (2022-2023).