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Descrição arquivística
Fundo Aurimar Rocha
BR RJFUNARTE AR · Fundos · 1945 - 1979

Trata-se do arquivo pessoal de Aurimar Rocha, e traz registros de toda a sua trajetória como ator, diretor, dramaturgo, tradutor e empresário/ produtor teatral. Aurimar Rocha iniciou sua atividade artística com grupos amadores, como o Teatro Duse, de Paschoal Carlos Magno, e Os Quixotes, formados por ex-alunos do curso do SNT. Depois foi chamado para participar como ator nao Artistas Unidos, companhia liderada por Henriette Morineau. Mas, em 1956, Aurimar Rocha criou o seu próprio conjunto: a Empresa Teatral de Comédia, às vezes também chamada de Companhia Aurimar Rocha, que estreou com o espetáculo Os elegantes, de sua própria autoria. Porém, foi à frente do Teatro de Bolso que Aurimar Rocha ganhou mais destaque no meio artístico da época. Não foram encontradas informações de como se deu a passagem do comando dessa sala de espetáculo para as mãos de Aurimar. O que se sabe é que, anteriormente, o Teatro de Bolso era administrado por Silveira Sampaio, que em 1953 passou a se ocupar do Teatro Serrador. Durante 12 anos, Aurimar Rocha dirigiu o Teatro de Bolso, então localizado na praça General Osório, em um prédio arrendado. Em 1959, o local sofreu um incêndio, devido a um curto-circuito ocorrido durante a apresentação do espetáculo A compadecida. E no ano de 1968, já em prédio próprio, Aurimar Rocha inaugurou o Novo Teatro de Bolso, no Leblon, onde hoje funciona o Teatro Café Pequeno.
Grande parte deste arquivo diz respeito a duas funções de Aurimar Rocha que não podem ser separadas: a administração do Teatro de Bolso e o comando de sua companhia de teatro, na qual ele atuou também como diretor e ator, a qual viria a receber diversas denominações ao longo dos anos. Apesar de os espetáculos de Aurimar Rocha não terem se apresentado apenas no Teatro de Bolso, excursionando algumas vezes para São Paulo e cidades do Sul do país, é impossível separar as atividades da companhia de teatro de Aurimar Rocha das atividades desenvolvidas na sua casa de espetáculo. Da mesma forma, o seu papel de autor está diretamente relacionado a essas outras duas dimensões da sua atuação no âmbito do teatro, ainda que algumas de suas peças tenham sido montadas por outros conjuntos teatrais. Logo, optou-se pela composição de um arranjo mais simples para esse conjunto documental, a fim de que o entrelaçamento das funções de Aurimar Rocha ficasse espelhado na organização do seu arquivo, o que não permitiu o estabelecimento de grandes divisões em termos de unidades de arquivamento. Desse modo, ainda que a maior parte dos dossiês tenha sido organizada considerando os espetáculos produzidos por Aurimar Rocha, para apresentação no Teatro de Bolso, estão incluídos nestas unidades de arquivamento os textos teatrais que não necessariamente foram utilizados para a montagem das peças em questão, e os programas de espetáculos produzidos por terceiros a partir da utilização dessas peças de Aurimar Rocha.
Outra preocupação na composição do arranjo foi manter separadas as produções de Aurimar Rocha das de terceiros, que foram realizadas no Teatro de Bolso a partir da locação do espaço. Ainda assim, essa opção não esteve a salvo dos imbricamentos das funções artísticas do artista titular do arquivo, posto que um desses dossiês é referente à apresentação da peça Siamo Tutti Tarados (de Barillet e Gredy), traduzida por Aurimar Rocha e encenada pela companhia de Dercy Gonçalves. Cabe ainda ressaltar outros aspectos interessantes a respeito desse conjunto documental. Primeiramente, é preciso esclarecer que não foi possível entender a dinâmica administrativa da companhia teatral de Aurimar Rocha e do Teatro de Bolso no que tange à pessoa física que respondia por esses empreendimentos. Por isso optou-se por criar dossiês específicos para as empresas que atendiam a essa função e condicioná-las, em âmbito geral, ao Teatro de Bolso. Da mesma forma, em cada dossiê de espetáculo, foram relacionadas tais entidades, que, no momento da produção daquelas peças, apareciam como as responsáveis administrativas pelo empreendimento de Aurimar Rocha.
Existem ainda dois outros assuntos que extrapolam o universo teatral e que estão presentes no Arquivo Aurimar Rocha: o esporte e a ditadura militar. A razão por trás disso está no fato de Aurimar Rocha ter sido atleta do Fluminense Football Club, e ter mantido relações com o clube mesmo depois de ter encerrado sua carreira esportiva. Quanto à ditadura militar, os documentos referentes a esse período político que integram o arquivo são registros da Sociedade Bolívar, local de encontro de várias organizações de luta armada, e da qual Maria Nazareth Cunha da Rocha, irmã de Aurimar, era integrante. Militante, Maria Nazareth, retornou ao país após perseguição e passou a trabalhar junto de Aurimar Rocha. Por fim, é preciso esclarecer que apesar de o material já poder ser disponibilizado para consulta, é necessária ainda a realização da identificação e organização das fotografias, slides e fitas magnéticas que integram o arquivo.

Aurimar Rocha
Fundo Carlos Duval
Fundos · 193[?] - 1992

O arquivo é formado por textos de teleteatro apresentados na TV Tupi, três álbuns referentes à carreira de Carlos Duval como ator e diretor de teatro e televisão, além de algumas fotografias avulsas.
Coleção formada por 358 textos de teleteatro apresentados na TV-Tupi, mais três álbuns referentes a carreira de Carlos Duval, como ator e diretor de teatro e televisão, além de três fotografias avulsas. Segue abaixo, a descrição sumária dos conteúdos destes álbuns, organizados e comentados pelo artista, e compostos por fotografias, recortes de jornais, programas, etc.

Carlos Duval
Fundo Carlos Nobre
Fundos · [195?] - 1998

Pequeno arquivo pessoal de Carlos Nobre, autor e diretor teatral, composto por fotografias, impressos diversos,recortes de jornal e demais espécies de documentos. Nos registros que documentam a doação, consta que o titular do arquivo foi funcionário do Inacen. Observamos que alguns documentos contidos na doação foram encaminhados a outros setores da instituição e não foram localizados em meio ao material diagnosticado. Também consta junto à documentação um memorando do Cedoc/Funarte, de 1999, agradecendo a Carlos Nobre pela doação de vídeos de filmes que também não estavam junto aos documentos trabalhados.

Carlos Nobre
Fundo Delcio Marinho
Fundos · 1986 - 1987

Arquivo formado por documentos que, em sua maioria, são referentes a projetos do Sindicato dos Artistas e Técnicos em
Espetáculos de Diversões do Estado do Rio de Janeiro, como Ciclos de Leitura Dramatizada “Os Anos de Silêncio” (1986), Campanha Vai Fundo (1987) e Espaço Livre (1987).

Delcio Marinho
Fundo Dina Sfat e Paulo José
BR RJFUNARTE DSPJ · Fundos · [1938]-[198-]

Arquivo do casal de atores Dina Sfat e Paulo José. O fundo é composto por recortes de jornal, programas, periódicos, textos teatrais diversos e fotografias.

Dina Sfat e Paulo José
Fundo Vicentini Gomes
Fundos · 1977 - 1981

Pequeno arquivo pessoal do ator e diretor Vicentini Gomes, composto, em grande parte, por recortes de jornais referentes a espetáculos que tiveram a participação do titular.

Vicentini Gomes
Fundo Tatiana Leskova
Fundos · 1950 - 1980

Arquivo pessoal da bailarina Tatiana Leskova, do qual destacam-se o grande volume de partituras e os registros de sua atuação no Theatro Municipal do Rio de Janeiro como coreógrafa e diretora artística do balé.

Tatiana Leskova
Fundo José Renato
Fundos

O arquivo José Renato é formado por documentos e dossiês temáticos relativos ao teatro. Em virtude de vínculos orgânicos entre a
documentação e entre esta e seu produtor estarem pouco perceptíveis, não foi possível propor um arranjo para o arquivo em questão.

José Renato
Fundo Nilson Condé
Fundos · 1965 - 1978

O arquivo Nilson Condé é formado por documentos relacionados à atuação do ator no teatro.

Nilson Condé
Fundo Paulo Porto
Fundos · 1938 - 1997

Arquivo pessoal do ator e diretor Paulo Porto, que atuou em quase todos os âmbitos da produção artística e cultural no Brasil a partir do final dos anos 1930: teatro, rádio, cinema e televisão. Seu arquivo tem uma natureza especial, em comparação com os demais arquivos privados da casa; é um conjunto notadamente fotográfico. Mais de 70% de sua massa documental é formada por fotografias, registros da atuação do artista. O conjunto começou a ser inventariado em junho de 2000. Por esta relação, foi possível perceber que fitas de vídeo, pôsteres, cartazes e dossiês que compunham originalmente o arquivo foram encaminhados a outros setores da casa, como o audiovisual. Nota-se também que parte dessa documentação havia recebido uma organização. Entretanto, tal organização não refletia, de um modo geral, o ordenamento físico dos documentos. Por isto, optou-se por elaborar outra listagem que refletisse, de forma mais clara, o conteúdo deste conjunto.

Paulo Porto