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Descrição arquivística
Fundo Myriam Pérsia
BR RJFUNARTE MP · Fundos · 1976

Arquivo composto por periódicos, recortes de jornal e programas de espetáculo, entre outros documentos.

Myriam Pérsia
Fundo Maria Wanderlei
Fundos · 1945 - 1977

Autora e adaptadora de várias peças teatrais, contos para radiofonização e roteiros de cinema, Maria Wanderley Menezes também foi professora no Conservatório Nacional de Teatro, na Escola de Teatro Martins Pena e na Escola de Teatro Fefieg. Dirigiu o PEN Clube do Brasil e a Aliança Tupista, além de ter sido autora de artigos publicados em jornais e periódicos. Seu arquivo reflete a
multifuncionalidade que lhe foi inerente.
São vários os rascunhos manuscritos de peças teatrais, textos preparatórios para aulas e fragmentos de roteiros e textos, além de peças teatrais e contos de sua autoria e de também de outros autores.
Há também alguns documentos que atestam sua função como diretora do Pen Clube do Brasil e da Aliança Tupista. O arranjo para o Arquivo Maria Wanderley foi elaborado de maneira a facilitar a visualização da área em que se inserem suas funções e obras (“Rádio”, “Cinema”, “TV”, “Teatro”). Atentou-se também para reunir documentos que atestam uma mesma atividade compondo dossiês.

Maria Wanderley
Fundo Gustavo Dória
Fundos · 1917 - 1977

Gustavo Dória (Gustavo Alberto Accioli Dória) foi ator, dramaturgo, diretor e crítico teatral. Seu arquivo retrata principalmente a sua atuação na imprensa da época, em que, por mais de dez anos, assinou uma coluna no jornal O Globo denominada “O Globo nos teatros”. Dória também foi professor em escolas e instituições de ensino de destaque no Rio de Janeiro, como Escola Martins Pena, Conservatório Nacional de Teatro (do SNT) e a Escola de Teatro da Federação das Escolas Isoladas do Estado da Guanabara (Fefieg, origem da atual UniRio).
Parte de sua trajetória no campo do ensino do Teatro também está presente em seu arquivo, com destaque para a documentação relativa ao Conservatório Nacional de Teatro, o qual dirigiu por um tempo, quando esteve envolvido nas discussões acerca da regulamentação dos cursos superiores de Teatro e de suas categorias profissionais correspondentes.
Além de documentos sobre a atuação de Gustavo Dória na crítica teatral e no ensino de Teatro, encontram-se também em seu arquivo registros de sua participação no rádio; Gustavo Dória foi autor de inúmeros roteiros elaborados para a TV Tupi. As séries desse arquivo foram determinadas levando em conta as áreas de atuação de Gustavo Dória.
Os registros que não expressavam uma relação direta com as funções desempenhadas pelo artista e jornalista foram organizados de acordo com o seu tipo e espécie, e estão localizados na série “Geral”. Por meio das listagens relativas ao material doado por Gustavo Dória, pode-se perceber que grande parte dessa documentação foi desmembrada ao ser direcionada a outros setores da instituição, como a biblioteca.

Gustavo Dória
Fundo Eva Wilma
BR RJFUNARTE EW · Fundos · 1977 - 1978

Doação composta por registros do espetáculo Esperando Godot, de Samuel Beckett, com direção de Antunes Filho, em 1977 e 1978. Há ainda dois currículos que compõem esse conjunto: o da atriz titular e o do ator Carlos Zara.

Eva Wilma
Fundo Nilson Condé
Fundos · 1965 - 1978

O arquivo Nilson Condé é formado por documentos relacionados à atuação do ator no teatro.

Nilson Condé
Fundo Neila Tavares
BR RJFUNARTE NT · Fundos · 1962-1978

A doação da atriz Neila Tavares é composta por quatro programas de filmes nacionais, todos com a participação da doadora.

Neila Tavares
Fundos · 1968 - 1979

Arquivo referente à CPLLE, fundada em 25 de abril de 1978 na Associação Brasileira de Imprensa. Congregando 24 entidades, essa comissão tinha como objetivo defender artistas e jornalistas da manifestação da censura no Brasil. Tania Pacheco, como representante da Associação Carioca de Críticos Teatrais, foi eleita presidente da comissão, no ato de sua fundação. Esse conjunto
documental é formado pelos registros das atividades da CPLLE no regime de um ano.
Para a organização do arquivo, foi elaborado um inventário do material, considerando, principalmente, as espécies e os tipos documentais. Porém, há também três dossiês temáticos. Um deles é relativo ao evento realizado pela comissão em 1979, o I Encontro Nacional pela Liberdade de Expressão. Os outros dois são oriundos de uma organização anterior impressa aos documentos, que estão identificados pelos títulos sugeridos previamente: “Estudos para legalização jurídica [da CPLLE]” e “Leis sobre censura existentes e proposta enviada pela Comissão do Congresso, através dos deputados Marcelo Cerqueira e Álvaro Valle”.

Comissão Permanente de Luta Pela Liberdade de Expressão (CPLLE)
Fundo Luiza Barreto Leite
Fundos · 1946 - 1979

Pequeno arquivo pessoal de Luiza Barreto Leite, composto por documentos referentes à trajetória de sua titular como atriz, crítica teatral e professora de Teatro. Compõem o conjunto documental registros oriundos do interesse que Luiza Barreto Leite tinha pelo mundo das artes em geral e da educação. O arquivo foi tratado considerando a elaboração de um inventário das espécies e dos tipos de documentos que compõem o material, assim como os eventos e os âmbitos nos quais se inscrevem a produção e/ou a acumulação da documentação. Porém, de acordo com o material relacionado nas listagens contemporâneas à doação, percebe-se que o que sobrou do Arquivo Luiza Barreto Leite, tendo em vista o que foi doado, é uma amostra pequena de um conjunto muito rico, produzido e acumulado pela sua titular, uma vez que muito do que fora doado por Luiza Barreto Leite foi encaminhado para outros setores e tratado separadamente.

Luiza Barreto Leite
Fundo Aurimar Rocha
BR RJFUNARTE AR · Fundos · 1945 - 1979

Trata-se do arquivo pessoal de Aurimar Rocha, e traz registros de toda a sua trajetória como ator, diretor, dramaturgo, tradutor e empresário/ produtor teatral. Aurimar Rocha iniciou sua atividade artística com grupos amadores, como o Teatro Duse, de Paschoal Carlos Magno, e Os Quixotes, formados por ex-alunos do curso do SNT. Depois foi chamado para participar como ator nao Artistas Unidos, companhia liderada por Henriette Morineau. Mas, em 1956, Aurimar Rocha criou o seu próprio conjunto: a Empresa Teatral de Comédia, às vezes também chamada de Companhia Aurimar Rocha, que estreou com o espetáculo Os elegantes, de sua própria autoria. Porém, foi à frente do Teatro de Bolso que Aurimar Rocha ganhou mais destaque no meio artístico da época. Não foram encontradas informações de como se deu a passagem do comando dessa sala de espetáculo para as mãos de Aurimar. O que se sabe é que, anteriormente, o Teatro de Bolso era administrado por Silveira Sampaio, que em 1953 passou a se ocupar do Teatro Serrador. Durante 12 anos, Aurimar Rocha dirigiu o Teatro de Bolso, então localizado na praça General Osório, em um prédio arrendado. Em 1959, o local sofreu um incêndio, devido a um curto-circuito ocorrido durante a apresentação do espetáculo A compadecida. E no ano de 1968, já em prédio próprio, Aurimar Rocha inaugurou o Novo Teatro de Bolso, no Leblon, onde hoje funciona o Teatro Café Pequeno.
Grande parte deste arquivo diz respeito a duas funções de Aurimar Rocha que não podem ser separadas: a administração do Teatro de Bolso e o comando de sua companhia de teatro, na qual ele atuou também como diretor e ator, a qual viria a receber diversas denominações ao longo dos anos. Apesar de os espetáculos de Aurimar Rocha não terem se apresentado apenas no Teatro de Bolso, excursionando algumas vezes para São Paulo e cidades do Sul do país, é impossível separar as atividades da companhia de teatro de Aurimar Rocha das atividades desenvolvidas na sua casa de espetáculo. Da mesma forma, o seu papel de autor está diretamente relacionado a essas outras duas dimensões da sua atuação no âmbito do teatro, ainda que algumas de suas peças tenham sido montadas por outros conjuntos teatrais. Logo, optou-se pela composição de um arranjo mais simples para esse conjunto documental, a fim de que o entrelaçamento das funções de Aurimar Rocha ficasse espelhado na organização do seu arquivo, o que não permitiu o estabelecimento de grandes divisões em termos de unidades de arquivamento. Desse modo, ainda que a maior parte dos dossiês tenha sido organizada considerando os espetáculos produzidos por Aurimar Rocha, para apresentação no Teatro de Bolso, estão incluídos nestas unidades de arquivamento os textos teatrais que não necessariamente foram utilizados para a montagem das peças em questão, e os programas de espetáculos produzidos por terceiros a partir da utilização dessas peças de Aurimar Rocha.
Outra preocupação na composição do arranjo foi manter separadas as produções de Aurimar Rocha das de terceiros, que foram realizadas no Teatro de Bolso a partir da locação do espaço. Ainda assim, essa opção não esteve a salvo dos imbricamentos das funções artísticas do artista titular do arquivo, posto que um desses dossiês é referente à apresentação da peça Siamo Tutti Tarados (de Barillet e Gredy), traduzida por Aurimar Rocha e encenada pela companhia de Dercy Gonçalves. Cabe ainda ressaltar outros aspectos interessantes a respeito desse conjunto documental. Primeiramente, é preciso esclarecer que não foi possível entender a dinâmica administrativa da companhia teatral de Aurimar Rocha e do Teatro de Bolso no que tange à pessoa física que respondia por esses empreendimentos. Por isso optou-se por criar dossiês específicos para as empresas que atendiam a essa função e condicioná-las, em âmbito geral, ao Teatro de Bolso. Da mesma forma, em cada dossiê de espetáculo, foram relacionadas tais entidades, que, no momento da produção daquelas peças, apareciam como as responsáveis administrativas pelo empreendimento de Aurimar Rocha.
Existem ainda dois outros assuntos que extrapolam o universo teatral e que estão presentes no Arquivo Aurimar Rocha: o esporte e a ditadura militar. A razão por trás disso está no fato de Aurimar Rocha ter sido atleta do Fluminense Football Club, e ter mantido relações com o clube mesmo depois de ter encerrado sua carreira esportiva. Quanto à ditadura militar, os documentos referentes a esse período político que integram o arquivo são registros da Sociedade Bolívar, local de encontro de várias organizações de luta armada, e da qual Maria Nazareth Cunha da Rocha, irmã de Aurimar, era integrante. Militante, Maria Nazareth, retornou ao país após perseguição e passou a trabalhar junto de Aurimar Rocha. Por fim, é preciso esclarecer que apesar de o material já poder ser disponibilizado para consulta, é necessária ainda a realização da identificação e organização das fotografias, slides e fitas magnéticas que integram o arquivo.

Aurimar Rocha
Fundo Roberto Pontual
Fundos · 1959 - 1979

Este arquivo reúne a documentação acumulada pelo crítico de arte Roberto Pontual para a organização do Dicionário das Artes Plásticas no Brasil. Trata-se de vasto material iconográfico e preciosa documentação sobre a história da arte brasileira. Reúne programas, folhetos, convites, recortes de jornais e documentos iconográficos que registram a produção artística de várias regiões brasileiras, desenvolvida, sobretudo, na segunda metade do século XX. Considerado um dos mais importantes acervos privados sobre o assunto no país, absorveu ainda parte do material pertencente ao artista e crítico Quirino Campofiorito.

Roberto Pontual