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Registro de autoridade
Neila Tavares
Pessoa · 18/09/1948-04/06/2022

Neila Tavares (Niterói, 18 de setembro de 1948) é uma atriz brasileira de teatro, cinema e televisão, e também escritora (de obras espiritualistas), jornalista e apresentadora de televisão. Neila já colaborou com o jornal Folha de São Paulo e escreveu para as revistas Pais e Filhos, Mulher de Hoje e Ele e Ela; apresentou programa de entrevistas na Rede Manchete e na TVE Brasil. A carreira de Neila começou quase por acaso. Em 1968, foi chamada para substituir Suely Franco na montagem do Teatro Opinião de O Inspetor Geral, de Gogol.Com Carlos Gregório e o então marido Paulo César Peréio, compunham a companhia "Bléc-Bêrd" (grafia distorcida de Black Bird, ou "pássaro preto" em inglês), para a qual, depois de muita insistência, Nelson Rodrigues escreveu a peça Anti-Nelson Rodrigues. Pesquisadora e Fotógrafa brasileira; estudou no Conservatório Nacional de Teatro, Serviço Nacional de Teatro, do então Ministério de Educação e Cultura, MEC; (posteriormente Escola de Teatro da FEFIEG, FEFIERJ e atual Uni-Rio). Atuou em diversos espetáculos de Teatro (O Atelier de Zazá, "É,", em cinema (Os Noivos, Os Sensuais) e TV (Gabriela).

Nestor de Montemar
Pessoa · 14/03/1933-21/11/1995

Nestor de Montemar nasceu no Rio de Janeiro, 1933 e faleceu na mesma cidade em 1995, foi um ator brasileiro. Em mais de 40 anos de carreira no rádio, teatro, cinema e tv, ele sempre se empenhou em papéis cômicos e levemente afeminados. Depois de uma rápida carreira no rádio, estreou no cinema em 1959 no filme "O Homem do Sputnik" do diretor Carlos Manga. Fez mais de 15 filmes. No teatro, seu melhor momento foi em "Greta Garbo, Quem Diria, Acabou no Irajá", com a qual viajou pelo país. A chegada à televisão foi em 1965 nas primeiras novelas da TV Globo: "Rua da Matriz" e "Rosinha do Sobrado". Seus papéis mais marcantes nas novelas foram o cozinheiro Pierre de "Marrom Glacê" e o Frei Laurindo de "O Astro".

Othon Bastos
Pessoa · 23/05/1933-

Intérprete da geração do teatro de resistência, tendo fundado sua própria companhia nos anos 1970, produzindo espetáculos como Um grito parado no ar, Ponto de partida e Murro em Ponta de Faca. Fundou também, em 1960, a Companhia Teatro dos Novos, empenhando-se na construção do Teatro Vila Velha, ocasião em que conheceu Martha Overbeck, com quem se casou.
Atuou em peças como: Terra queimada, Lampião, A noiva do véu negro, Phaedra, As três irmãs, Um bonde chamado desejo, Auto da compadecida, Galileu Galilei, e Na selva das cidades.
Atuou também em teleteatros na TV Tupi, ao lado de Sergio Britto.
Exerceu a função de diretor, na Bahia, na Escola de Teatro, iniciativa do reitor Edgar Santos e comandada por Martim Gonçalves. Nomes como Lina Bo Bardi, Hans Joachim Koellreutter, Walter Smetak, Pierre Verger e Yanka Rudzka somam-se para dar um choque intelectual e de modernidade à vida cultural baiana.
No cinema, atuou em Sol Sobre a Lama, O Pagador de Promessas, Deus e o Diabo na Terra do Sol, O dragão da maldade contra o santo guerreiro, Os deuses e os mortos.
A partir de 1970 criou, com Martha Overbeck, a Othon Bastos Produções Artísticas, grupo que ao longo dos anos 1970 se empenhou em aguerrida defesa da liberdade de expressão, levando um repertório de resistência: Castro Alves Pede Passagem, Um grito parado no ar, Caminho de Volta, Murro em Ponta de Faca, Calabar, Dueto para um Só.
Participou de filmes como: São Bernardo, O predileto, Fogo morto, Chico rei, O que é isso, companheiro? A grande noitada, Mauá: o imperador e o rei, Central do Brasil, A 3ª morte de Joaquim Bolívar, Villa-Lobos: uma vida de paixão, Condenado à liberdade e Bicho de 7 cabeças.

Procópio Ferreira
Pessoa · 08/07/1898-18/06/1979

Interpretou mais de 500 personagens em 427 peças. João Álvaro de Jesus Quental Ferreira, conhecido como Procópio Ferreira nasceu no Rio de Janeiro em 8 de julho de 1898, e faleceu no Rio de Janeiro em 18 de junho de 1979.

Roberto de Cleto
Pessoa · 18/08/1931-25/01/1998

Roberto de Cleto foi um dos fundadores do Teatro da Praça, inaugurado em 15/05/1958, durante o governo Carlos Lacerda, com a peça infantil "O Bobo Bobão", de Lígia Nunes, com direção de Fábio Sabag. O elenco era formado por Cláudio Corrêa e Castro, Roberto Ribeiro e alguns convidados. O teatro nasceu a partir da cessão do auditório do Centro de Recreação e Cultura da Escola Municipal Dom Aquino Correa a um grupo de atores oriundo do "Tablado", com o nome "Teatro da Praça". Em junho de 1958, o espetáculo "O Chapéu de Palha de Itália", de Euggene Labiche, direção de Geraldo Queiroz, cenários de Bela Paes Leme, com elenco de 48 atores, incluindo os artistas do grupo fundador do espaço, marcou a estreia da programação para adultos. Riva Nimitz, Isolda Cresta, Kalma Murtinho, Cláudio Corrêa e Castro, Fábio Sabag, Roberto Ribeiro e Átila Iório formaram este elenco. O grupo Teatro da Praça se desfez em 1961, deixando o teatro com programações esporádicas apresentadas por outros grupos com espetáculos infantis. Foi professor de teatro de atores como Jandira Martini, Marcos Caruso e Eliezer Motta. Sua estreia na televisão se deu quando participou do programa infantil Teatrinho Trol exibido pela Rede Tupi de 1956 a 1966. O ator era o Príncipe, ao lado da atriz Norma Blum que fazia uma das princesas. As outras princesas eram interpretadas por Carmen Monegal, Íris Bruzzi e Neide Aparecida. Em 1967, Roberto de Cleto fez o papel título da novela infantil O Jardineiro Espanhol, exibida pela Rede Tupi, com direção de Fábio Sabag e de Antonio Abujamra e adaptação de Tatiana Belinky. Roberto de Cleto também foi colunista do jornal A Última Hora e em parceria com Oscar Felipe, comandou da peça "E Deus Criou a Varoa".

Ruth de Souza
Pessoa · 12/05/1921-28/07/2019

Tem trabalhos realizados no teatro, cinema e televisão. Participou do Teatro Experimental do Negro. Em 1945, fez história ao ser a primeira atriz negra a representar no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Nasceu e faleceu no Rio de Janeiro, 12 de maio de 1921 - 28 de julho de 2019.

Ernani Fornari
Pessoa · 15/12/1899-08/06/1964

Nasceu na cidade do Rio Grande (RS), no dia 15 de dezembro de 1899 e faleceu no Rio de Janeiro no dia 8 de junho de 1964. Foi um escritor, poeta, teatrólogo e historiador brasileiro, cuja obra literária transita entre o Simbolismo e o Modernismo.

Luiz Carlos Mendes Ripper
Pessoa · 16/07/1943-20/12/1996

Luiz Carlos Mendes Ripper dá nova dimensão ao tratamento cenográfico nas encenações dos principais grupos cariocas dos anos 70, refletindo as expectativas inovadoras propostas por seus integrantes. De 1962 a 1965 faz curso de artes e arquitetura na Universidade de Brasília. Inicia carreira profissional no cinema em 1965 e trabalha com vários cineastas, como Nelson Pereira dos Santos, Walter Lima Júnior, Arnaldo Jabor, Leon Hirschman, Carlos Diegues, entre outros. Em 1970, inicia as atividades no teatro, acumulando, muitas vezes, as funções de diretor, produtor, cenógrafo, figurinista e iluminador. Cria a "ambientação visual" para as encenações do Teatro Ipanema, destacando-se os espetáculos Hoje É Dia de Rock, de José Vicente, com direção de Rubens Corrêa, 1971, ganhando o Prêmio Governador do Estado de melhor figurino; e A China É Azul, de José Wilker, 1972, sendo novamente premiado como melhor figurinista pelo Molière. Neles, a disposição cênica da cenografia rompe com a concepção convencional de palco-plateia, integrando os espectadores ao plano dos atores. Cria um corredor, onde o público fica disposto dos dois lados, envolvendo a representação. Como diretor, destacam-se seus trabalhos em Avatar, de Paulo Afonso Grisolli, 1974; uma ousada mas não muito bem-sucedida parceria com o espanhol Fernando Arrabal em A Torre de Babel, produção do Teatro Ruth Escobar, 1977; e El Dia Que Me Quieras, de José Ignácio Cabrujas, premiado como um dos melhores espetáculos de 1980, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Em 1988, Ripper ganha Prêmio Shell de melhor cenografia por Extra-Vagância, de Dacia Maraini, texto dirigido por ele.
Sobre seu trabalho em Avatar, o crítico Yan Michalski comenta: "Acumulando agora as funções de ambientador visual com a direção, concebeu um espaço cênico de grande originalidade e expressividade visual, no qual os corpos dos atores desenhavam uma estranha dança violentamente estilizada". Professor de educação artística, artes cênicas, artes plásticas e de cenografia, participa na reforma didática da Escola de Artes Visuais do Parque Lage e dá aulas de cenografia no Rio de Janeiro, no Instituto de Arquitetos do Brasil, Pontifícia Universidade Católica, Faculdade de Arquitetura da Universidade Santa Úrsula, e em Brasília no Centro de Extensão Cultural da Universidade de Brasília. Entra para a Fundação Nacional de Artes Cênicas, Fundacen, em 1986. Assume a direção do Centro Técnico de Artes Cênicas. Formula as bases de atuação do novo Centro, que, entre outras atividades, dá assessoria para construção e reformas de espaços cênicos e oferece cursos na área de cenotécnica. No fim de 1995, paralisa suas atividades devido a problemas de saúde. Luiz Carlos Ripper, juntamente com a musicista Cecília Conde, participam intensamente dos laboratórios propostos pelos grupos do Teatro Ipanema e A Comunidade, na criação de um ambiente visual e sonoro orgânico para seus espetáculos. Essas criações cenográficas e musicais pontuaram as encenações de grupos da década de 1970, com novas relações entre palco-plateia, ator-personagem, produção-grupo, dramaturgia-criação coletiva. O trabalho de cenografia de Luiz Carlos Ripper, segundo o professor e crítico Roberto de Cleto, se destaca por propor um "espaço em mutação, onde as áreas e os volumes devem ser tão capazes de transmutação quanto a palavra e a emoção do ator e onde o espaço cênico dos teatros tenha maior capacidade de mobilidade interna da cena e externa da plateia, possibilitando ao espectador participar mais diretamente daquela fantasia".

Renato Vianna
Pessoa · 31/03/1894-24/05/1953

Renato Vianna, ator, autor e diretor teatral, nasceu no Rio de Janeiro em 31 de março de 1894 e faleceu no Rio de Janeiro em 24 de maio de 1953.

Fernando Peixoto
Pessoa · 19/05/1937-15/01/2012

Homem de teatro, radicado em São Paulo, ligado ao Teatro Oficina como ator em sua primeira fase. Torna-se, a partir dos anos 1970, diretor especialmente empenhado no teatro de resistência. Reconhecido teórico, autor de obras vinculadas às concepções brechtianas e da tendência nacional popular do teatro brasileiro. Inicia carreira como ator em Porto Alegre, em 1953, envolvido com o teatro semiprofissional de então, onde faz Feliz Viagem a Trenton, de Thornton Wilder, em 1954; O Muro, de Jean-Paul Sartre, em 1955; e Egmont, de Goethe, com direção de Ruggero Jacobbi, em 1958. Faz substituições em espetáculos de importantes companhias paulistas que excursionam na cidade, tais como O Canto da Cotovia, de Jean Anouilh, direção de Gianni Ratto, do Teatro Maria Della Costa - TMDC, em 1957; Leonor de Mendonça, direção de Flávio Rangel; Um Panorama Visto da Ponte, direção de Alberto D'Aversa, ambas do Teatro Brasileiro de Comédia - TBC, em 1960; além de Mãe Coragem, de Bertolt Brecht, na produção de Ruth Escobar, no mesmo ano. Muda-se com sua mulher Ítala Nandi para São Paulo em 1963, integrando a companhia Teatro Oficina. Fernando Peixoto é autor de ensaios, textos teóricos, tradutor, professor e dirigente de coleções nas editoras Paz e Terra e Hucitec, marca um dos raros casos de simultaneidade na produção artística e teórica.