Mostrando 298 resultados

Registro de autoridade
Oswaldo Louzada
Pessoa · 12/04/1912-22/02/2008

Oswaldo Louzada, conhecido por Louzadinha, nasceu no Rio de Janeiro em 12 de abril de 1912 e faleceu em 22 de fevereiro de 2008. Foi um ator brasileiro. Mudou-se para São Paulo em 1944 onde, sob direção de Oduvaldo Viana, fez parte do elenco de rádio-teatro da Rádio Panamericana. Na ocasião era o noivo de Alair Nazarett, também atriz contratada para o mesmo elenco. Em verdade, porém, Oswaldo Louzada era mais ator de cinema. Nesse mesmo ano de 1944 fez os filmes, Gente Honesta e É Proibido Sonhar. De volta ao Rio de Janeiro, participou de Uma Luz na Estrada, Inconfidência Mineira, É Proibido Beijar, Mãos Sangrentas, Leonora dos Sete Mares, Rio Fantasia, Rico Ri à Toa, Mulher de Fogo, Esse Rio que Eu Amo, Assalto ao Trem Pagador, Gimba, Presidente dos Valentes, Lampião, Rei do Cangaço, Viagem aos Seios de Duília, Procura-se uma Rosa, Crônica da Cidade Amada e Uma Garota em Maus Lençóis. Em 1971, Oswaldo Louzada voltou seus olhos para a televisão e fez Bandeira 2 na TV Globo. Percebeu que a aceitação do público era maior do que o cinema e resolveu intercalar uma coisa e outra. Fez o filme Guerra Conjugal e novamente telenovelas. O papel em Mulheres Apaixonadas, de 2003, foi a sua consagração, e Oswaldo Louzada foi considerado uma "revelação" como vovô, parceiro da grande atriz Carmem Silva. Foi ator consagrado por longeva carreira dedicada ao teatro, cinema e televisão. Louzadinha destacou-se por transformar em ouro os pequenos personagens, com sua interpretação dedicada, rigorosa e de particular delicadeza. Louzadinha era um dos mais velhos atores em atividade do país, com 95 anos de idade.

Oscarito
Pessoa · 16/08/1906-04/08/1970

Nasceu em Málaga, na Espanha, numa família de tradição circense em 1906. Estreou aos cinco anos no circo, no papel de índio, numa adaptação de "O Guarani" de José de Alencar. Trabalhou como violinista, palhaço, acrobata e trapezista, antes de fazer sucesso como ator. Em 1932, época do teatro de revista, Oscarito foi convidado por Alfredo Breda a satirizar o presidente Getúlio Vargas em "Calma, Gegê", no Rio de Janeiro. Em 1935 estreou no cinema em "Noites cariocas", junto a Grande Otelo, com quem faria dupla em 34 chanchadas do estúdio da Atlântida, entre as quais "É com este que eu vou", "Três vagabundos", "E o mundo se diverte", "Carnaval de fogo" e "Aviso aos navegantes". Seus filmes mais expressivos foram dirigidos por Carlos Manga: "Nem Sansão nem Dalila", "O Homem do Sputnik", "De vento em Popa" e "Matar ou correr"(uma paródia de um sucesso de Hollywood). Faleceu em 04 de agosto de 1970, no Rio de Janeiro.