Fundos - Fundo Brício de Abreu

Área de identificação

Código de referência

Título

Fundo Brício de Abreu

Data(s)

Nível de descrição

Fundos

Dimensão e suporte

2,55 m.

Área de contextualização

Nome do produtor

Biografia

História do arquivo

[18-]-[196-].

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Pouco se sabe com clareza sobre o processo pelo qual se deu a aquisição do Arquivo Brício de Abreu, sendo impossível mesmo determinar se o que ocorreu foi compra ou doação desse material. De acordo com pesquisa realizada no Arquivo Institucional do Cedoc, parece que a entrada da documentação de Brício de Abreu ao SNT não se deu em apenas um momento. No final da década de 1950 e início dos anos 1960, já é possível encontrar registros da aquisição de parte de sua coleção formada por gravuras francesas do século XVII ao XIX. É apenas em 1972, em meio a um resumo de atividades do órgão naquele ano, que aparece de forma precisa a notícia de “incorporação” do Arquivo Brício de Abreu ao acervo do Museu de Teatro. É necessário, portanto, um investimento maior na investigação e levantamento de mais informações a respeito dos meios pelos quais tal acervo ingressou na instituição.

Área de conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

Considerado aquele que tem a documentação que mais sofreu com o processo de desmembramento utilizado antigamente pela casa na catalogação de seu acervo, o arquivo Brício de Abreu foi um dos maiores conjuntos documentais referentes ao teatro de
que se tem notícia. Afinal, Brício de Abreu (1903-1970) não acumulou apenas registros de suas atividades e funções desempenhadas no âmbito do teatro, da imprensa e do rádio, nos quais atuou de forma contundente. Ele foi um colecionador de interesse diversificado pelas artes em geral, tanto no contexto nacional quanto internacional.

Era sonho de Brício de Abreu a criação, no Brasil, de um Museu de Teatro. Deste modo, seu arquivo foi marcado pela monumentalidade, tendo em vista tanto o seu volume quanto a raridade de alguns itens que o compunham, e ainda o compõem. Não são poucos os documentos datados da segunda metade do século XIX, referentes aos teatros brasileiro, francês e inglês, encontrados em meio a esse conjunto. Isso sem falar na diversidade de espécies e tipos documentais que formam o seu arquivo.
Neste primeiro momento de diagnóstico do Arquivo Brício de Abreu, buscou-se entender a sua trajetória arquivística dentro da instituição, assim como verificar que parte do material tratado era de fato documentação oriunda do antigo fundo. Para isso, levamos em consideração os carimbos existentes nos documentos, anotações de próprio punho do titular e as listagens que relacionavam o que fora incorporado ao acervo do SNT. Porém, em relação a muitos documentos não foi possível atestar a sua proveniência enquanto Arquivo Brício de Abreu. Tais listagens muitas vezes tratavam de maneira geral o que compunha os antigos
dossiês temáticos criados pelo jornalista na organização de seu papelório, mencionando apenas a quantidade dos registros tendo em vista a sua espécie (fotografia, recortes de jornais etc.). Para dificultar um pouco mais a situação, foram encontrados, em meio
a este material, itens de outras doações adquiridas pelo SNT ou Inacen, como a de Aldo Calvet e Sergio Britto, por exemplo.

A partir do restante de toda essa documentação, foi elaborado um inventário, considerando a espécie ou tipologia documental, e ainda os diferentes contextos de produção e/ou acumulação. Vale esclarecer também que uma parcela das fotografias que haviam sido de Brício de Abreu está hoje na Biblioteca Nacional, compondo o Arquivo de Fotografias da Divisão de Música desta instituição.³ Logo, pode-se notar que aquilo que hoje está sendo denominado arquivo Brício de Abreu é apenas uma amostra de todo este universo. Ainda que significativa, essa parcela serve para representar aquilo que um dia existiu, não podendo ser nunca analisada como um fundo, na acepção técnica do termo. Mas mesmo assim, é possível ainda perceber neste conjunto documental alguns traços de organização que foram impressas pelo titular à sua documentação, e também o que Brício de Abreu julgava serem temas e documentos relevantes na preservação da memória das artes. O que impressiona, não obstante, é o conjunto formado pelos recortes de jornais relativos à sua produção intelectual como crítico teatral e a sua correspondência.

Avaliação, seleção e eliminação

Incorporações

Sistema de arranjo

Parcialmente organizado.

Área de condições de acesso e uso

Condições de acesso

Condiçoes de reprodução

Idioma do material

  • espanhol
  • francês
  • inglês
  • italiano
  • português do Brasil

Script do material

    Notas ao idioma e script

    Características físicas e requisitos técnicos

    Instrumentos de descrição

    Arranjo e inventário.

    Área de materiais associados

    Existência e localização de originais

    Existência e localização de cópias

    Unidades de descrição relacionadas

    Descrições relacionadas

    Área de notas

    Nota

    Primeiro registro de descrição baseado na publicação: Arquivos e coleções privados Cedoc/Funarte: guia geral/Rio de Janeiro: Funarte, 2016. 248 p.: il., color.; 23cm ISBN 978-85-7507-177-9.

    Identificador(es) alternativos

    Pontos de acesso

    Pontos de acesso de assunto

    Pontos de acesso local

    Ponto de acesso nome

    Pontos de acesso de gênero

    Área de controle da descrição

    Identificador da descrição

    Identificador da entidade custodiadora

    Regras ou convenções utilizadas

    Estado atual

    Final

    Nível de detalhamento

    Completo

    Datas de criação, revisão, eliminação

    Idioma(s)

      Sistema(s) de escrita(s)

        Fontes

        Nota do arquivista

        Documentalistas responsáveis: Fabiana Fontana, Gabriel Garcia e Caroline Cantanhede.
        Descrição realizada pelo Projeto Acesso e difusão no Centro de Documentação e Pesquisa da Fundação Nacional de Artes (CEDOC/Funarte): promovendo a patrimonialização dos acervos privados e de uma plataforma digital em software livre como lugar de memória a partir do AtoM.

        Área de ingresso